A Fantástica Visita ao Oceanário
Publicado em , por Pedro Couto e Santos
Ontem foi o meu último dia de férias e decidimos ir fazer algo diferente. Quando o Tiago acordou da sesta às quatro e meia, pegámos nele e rumámos ao Oceanário de Lisboa.
Já tendo ouvido relatos de como os miúdos adoram aquilo, especialmente o tanque central, íamos confiantes de entreter o puto com algo de diferente.
Quando entrámos ficou imediatamente fascinado… com a rocha. Também gostou da alcatifa e os holofotes embutidos no chão. Foi especialmente giro vê-lo fascinado com uma pastilha elástica que alguém tinha atirado para um canto.
Em suma, nem as lontras fofinhas, nem os tubarões impressionantes, nem o absolutamente fantástico peixe-lua interessaram ao nosso filho.
Gostou das grades, do vidro do aquário e enquanto tentavamos que se interessasse pelo tanque central, pirou-se porque viu um lanço de escadas que achou que seria divertido subir.
A meio desta aventura, o Tiago fartou-se, agarrou-se ao carrinho e começou a chorar sempre que tentamos leva-lo perto de um tanque para ver os peixinhos.
Já para não falar, claro, que sempre que lhe dizíamos “olha Tiago, peixinhos!”, ele reagia com “mmmmmh!”, seguido de um estalar de lábios, que é o que faz sempre que tem fome.
Apressámos a segunda metade da visita e rumámos a casa, não sem antes ficarmos presos quase meia hora na avenida da ponte e o seu maldito trânsito de hora de ponta.
Portanto, sem dúvida uma visita a repetir… daqui a 5 anos talvez…
No 13 de Junho também levei o meu miudo do babysitting ao Oceanário. Tem 3 anos e meio. Comentários:
-O peixe morde!! Ali tem vidro Susana? (só se aproxima dos tanques depois de eu lhe assegurar que está tudo para lá do vidro, ainda não entende que a água tem de estar contida)
-Olha o Nemo!! Olá Nemo!!! Óia! Puqué que ele não fala comigo Susana?
-Oia! O pinguim parece um pato!
-Anda, vamos ver ôtos (sempre que tentava permanecer com ele perto do tanque central, parece que não achou muita piada a não ser quando via os tubarões passarem perto do vidro)
-Óia as focas (Não são focas Dinis! São..) São FOCAS! (pronto… contra factos não há argumentos)
E na loja, quando lhe disse que escolhesse um animal do oceanário para levarmos para casa (daqueles da schleich) escolheu imeadiatamente…
…uma cabra!
Acho que tens pr’aí um arquitecto em potencial.
M.
Com o fascínio que ele tem por pedras e rochas, estávamos a pensar em geólogo. Mas epá… arquitecto também é fixe, até deve ganhar melhor.