Viver em surrealidade

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Eu penso que já ouvi tudo e que dos meus vizinhos de cima já nada me surpreende. Desde a noite em que acordei às 4 da manhã com a gaja a chamar filho da puta ao marido até à vez que fui lá bater à porta para os mandar calar e ela me chamou filho da puta a mim.

Até os nossos amigos da PSP do Pragal já cá estiveram.

O resultado foi nulo. Agora, é uma da manhã, de Domingo para Segunda, as minhas férias acabaram e amanhã vou trabalhar. Elas cantam.

Sim, cantam.

É uma da manhã e as minhas vizinhas de cima estão a cantar.

Vim para o computador continuar a passar a tinta um desenho do David Finch, pequeno projecto de férias que resolvi experimentar, como treino. E pelo menos verifiquei e a nova tira dos Especialistas já está online como deve ser.

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9 comentários a “Viver em surrealidade”

  1. cátia says:

    Todos temos aqueles vizinhos espectaculares!
    Eu tenho no andar de baixo um bebé que chora a toda a hora e que chega a acordar-me de noite aos berros e no andar de cima pessoal que tem gostos musicais variados e que quando joga ao benfica se insultam (mas isso também não é muito difícil a avaliar pelo andar de como as coisa andaram!)

  2. JP Velhote says:

    Meu caro:

    I know people who know people who make people disappear.

    É só dizeres.

  3. Experimenta começar a tocar-lhes à porta assim que te levantas, ou quando saíres de casa bem cedo.

    Com comportamentos desses, essa gente certamente não se levanta cedo para it trabalhar, portanto quando o soninho deles for interrompido por nada, talvez percebam o que é respeito.

    Ah, espera… ok, esquece, eu já fiz isso na minha antiga casa, não resultou… :|

    Passei seis anos disso, com música e barulho fosse a que horas fosse, e nem com polícia metida ao barulho a coisa foi ao sítio. Atenção, os meus vizinhos moravam no outro lado da rua e dois prédios abaixo do meu.

    Claro que, ao fim de anos a ser massacrado com a mer%# da kisomba em altos berros, com os gritos deles e com tudo o resto, se eu lhes pregasse uns tabefes no focinho, eu é que era o racista, o xenófobo, etc…

    Enfim… :(

  4. Macaco says:

    JP: se calhar temos que falar…

    Raul: Eu não sei quando eles dormem, porque às vezes são 4 da manhã e ainda andam de um lado para o outro e depois às 6 já estão a pé outra vez.

  5. Susana says:

    Se abrires uma conta de solidariedade, eu ainda sou capaz de depositar uns trocos para ajudar no people who knows people…coiso e tal

  6. Ana Nihil says:

    continuo a dizer já que estão a pé, descer, meter-lhe fita-cola na campainha…

  7. Macaco says:

    Ana: já pensei em todos esses cenários, mas não tenho pachorra para estar a vestir-me e ir à rua. Ainda por cima, fita cola não ia segurar o boão… mas olha que já passei umas horas a pensar na física da coisa, para ver se me ocorre uma ideia de como o conseguir.

    Mas depois ainda era apanhado por elas ao voltar para cima e lá se armava peixeirada. Para isso prefiro ir directo à porta delas e ouvir os insultos todos de uma vez.

  8. Pedro, um palito ou um pedaço de papel não seguram o botão? É simples e fácil, ao sair de casa de manhã… :D

    Já agora, alteraste alguma coisa no layout dos comentários aqui do blog? É que agora o nome do autor e a data aparecem centrados e o espaço entre cada parágrafo está enorme. Será do Firefox 3 que agora uso?

  9. Macaco says:

    Raul: sim, é do FF3, não sei pq. Mas como pretendo alterar o layout todo, não me preocupei já com isso.

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