[F.E.V.E.R.] no Coliseu

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Ontem fui ao Coliseu ver os [F.E.V.E.R.], que foram fazer a primeira parte dos Type 0 Negative. Embora tenha acompanhado a gravação e evolução do álbum, nunca tinha visto a banda ao vivo.

Não fiquei muito surpreendido, porque não esperava menos, mas eles são muito bons em palco. Considerando que não são músicos profissionais – do ponto de vista em que não vivem exclusivamente da música – e tendo em conta que algumas das faixas novas são baseadas em compassos lixados, com contratempos marados e riffs complicados, a execução deles é irrepreensível, sem perder a energia que se quer do tipo de música que fazem.

Tocaram durante 40 minutos e encheram o palco. Já vi muitas primeiras partes absolutamente insofríveis, mas ontem, para mim, os [F.E.V.E.R.], foram o headline.

Até porque Type 0 Negative me aborrece de morte e dei às de Vila Diogo, no fim da actuação dos portugueses.

A minha única nota negativa vai para o som, que estava ensurdecedor – pelo menos de frente, no camarote de 2ª ordem onde fiquei. Ao fim da terceira música já tinha os ouvidos tão saturados pelos pratos que começou a tornar-se difícil distinguir fosse o que fosse do som deles, especialmente as máquinas, samples e afins.

4ST

O primeiro álbum da banda, 4st (forced), é um disco que me dá gozo ouvir. Não vou mentir: acho que a maioria da música portuguesa é pobre e não me interessa muito. Há, evidentemente, excepções, mas de uma forma geral, não sou consumidor.

E gosto pouco de ouvir cantar português. Costumava achar que era uma falha da língua – demasiado pouco melódica para ser usada para cantar – mas penso que a culpa será mais dos músicos que a usam.

Não é difícil fazer música mais a atirar para o folk, em português, claro. Aí, a língua encaixa na perfeição. Mas rock em português soa-me sempre mal e os [F.E.V.E.R.] ganham logo um ponto extra por terem uma voz – excelente, por sinal – em inglês.

O álbum flui de faixa para faixa, todas interligadas por samples de filmes e televisão, ou efeitos sonoros e praticamente todas as faixas são de grande nível. Não digo todas, porque também não estou aqui para dar graxa aos gajos.

Depois o álbum tem outra coisa que a mim me agrada e diz muito a um nível pessoal: abre com uma fantástica faixa instrumental: “Forced” – que é repescada lá mais para o fim com o título “Pure” – baseada num riff de teclas muito bom e que não me sai da cabeça.

Foi esta faixa que abriu o concerto e mostrou uma banda que não brinca em serviço e merece que se oiça a sua música.

Parabéns ao Fernando, Pedro, Luís, João e ao Filipe – esse Gnü que toca um baixo do tamanho de um boi cobridor, por um concerto do caneco e um álbum brutal.

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16 comentários a “[F.E.V.E.R.] no Coliseu”

  1. Gus says:

    Também lá estive, na cadeira ao lado. “Bué da fixe” foi a minha primeira reacção e sumariza bem.

  2. Angie says:

    arranja uma vida sexual!!!!! s gostast dakela merda d certeza k devias tar ceguinho ou c tampoes nos ouvidos, pk o k aborreceu d mort foram uns idiotas kuaisker antes d type o, com a puta da mania k eram finos a dar cabo das colunas i a fazer figurinhas tristes, armados em famosos! o unico minimamente decente é o baterista, k é como kem diz o cristiano ronaldo!!!!!!!

  3. Macaco says:

    E portanto… não és tu que estás a fazer uma figurinha triste agora mesmo. E ainda por cima diante de muito mais gente e durante muito mais tempo.

    O que foi, diz lá… partiste a alça da tua malinha em forma de caixão, ou rompeste um dos tules do teu vestido até aos pés?

  4. Angie says:

    loooooooooooooooool keres uma fotu minha é???? oh meu caro amigo inculto/estúpido/ignorante eu sou tudo menos go. nao, nao tenho malinha em forma de caixao, nem vestidinho ate aos pes, simplesmente percebo o suficiente de música para conseguir ter o descernimento para separar o joio do trigo e deixa-me que te diga que fever nao é mau, é muito muito mau!!!! e ser amador nao é desculpa para a má qualidade da música ou para a parvoíce apresentada em palco e pela presença carismática(not) do vocalista que percebia tanto de música como o marques mendes de política!!!! enfim…as críticas servem para aperfeiçoar, mas sinceramente acho que neste caso é impossível haver salvação. outro ponto, o senhor baixista que vá cuspir para casa dele, armadinho em star, pá prox leva uma arroxada no trombil que até anda de lado, que falta de educação, ainda achas que os teus amiguinhos vão longe. o baixista tocou 3 acordes e umas notas durante a totalidad do concerto, os “riffs complicados” do guitarrista loooool eu não os ouvi em lado nenhum, nem mesmo no concerto de type (infelizmente), continuo a achar que o baterista merece todo o crédito porque foi o único que fez música durante o concerto dos FEVER. para acabar se ouviss fever novamente na mnh vida ficava msm com febre, o k significaria que o meu organismo estava a tentar combater uma infeccçao (sim oh meu burro da merda?). beijinhos(not)***

  5. Macaco says:

    Manda-me a tua morada.

    Tenho que te mandar uma prenda pelos teus 14 anos, fizeste há pouco tempo, não foi?

  6. Angie says:

    hihi foi foi estou a fazer 20, s kiseres contribuir eu n m importo, sou menina pa t convidar para a mnh festinha d aniversário!!!! lol vê se cresces à falta de argumentos ofensas pessoais, vais longe (not)looool ficas a saber que eu sou uma pessoa mt bem resolvida, faço o que gosto, estou no curso que sempre quis e só ouço a música que me interessa ou seja fever nem pensar!!!:D se quiseres um dia ensino-te umas coisas, por exemplo, a ter amor-próprio ou a extender um pouco mais o teu vocabulário que por acaso já reparei que é bastante limitado, lamento ter de viver num país de ignorantes como tu, mas felizmente ainda existem pessoas que batalham por um lugar de respeito e sim cantam na nossa língua e são músicos excepcionais, eu por acaso até conheço um punhado deles. tenho imensa pena que existam idiotas sem qualidade nenhuma a editar cds neste país, mas parece que é mal geral, enfim..também só compram us burros que quiserem!

  7. Joe Black says:

    É fodido não é? Músico frustado… Ver os gajos no Coliseu e tu em casa a tocar para as paredes ou para o espelho… LOL És tu que és muita bom!!! AHAHAH És tu que percebes bué da cena da música e tal… tanto quanto escreves, de certeza! E ainda ameaça e tal… MUAHAHAHAHAHHA Rapazito, GET A LIFE! Faz melhor ou cala-te. Espero que esta critica seja construtiva… Os cães ladram, mas a caravana passa.

  8. Macaco says:

    Oh Angie… 19 aninhos? Achas que isso é muito diferente de 14? Obviamente que não. Porque não páras de vir aqui comentar, que cada vez que escreves, só te enterras mais.

    Não percebes que as pessoas que aqui vêm e te lêem, estão a rir-se de ti?

  9. Gus says:

    É um pouco difícil de manter o respeito por qualquer pessoa que insiste em usar o k em vez de qu e evita criar parágrafos.

    Não ajuda o que o único comentário positivo ser um comentário estético físico sobre um dos músicos…

  10. gnü says:

    É absolutamente hilariante. Tudo, hilariante.

    ºh~

  11. Guelra says:

    Mas donde é que apareceu esta figurinha com nome de vocalista pós Avril Lavigne? ‘Angie’ por muito que te esforçes com vocabulário tiradinho do Prontuário da Verbo ou decorando versetes do Vitor Espadinha o que dizes é pura e simplesmente ‘merde’ citando Baudelaire em Flores do Mal ou Sade, Masoch, Tintin, Escargot, Caviar ou Joe Dassin. Demais comentários dessa lavra há com fartura e colesterol, filhinha. Aconselho-te a aprofundar a tua filologia gnósica nas ‘Anitas’ e nos Contos da Madame de Ségur.

  12. Guelra says:

    Errata para o post da ‘menina qué bué da má e caté é menina pa te convidar pá festinha d’anus dela’: onde se lê ‘amor-próprio’ leia-se amor próprio; onde se lê ‘extender’ leia-se estender. Ó Angieeeee em que curso que sempre quiseste é que estás mesmo onde permitem que se escreva assim? É vergonhoso tentar urdir comentários em tom belígero, jocoso e sarcástico sem sequer saber escrever. Os teus comentários são do tamanho do teu pé direito que deve ser 0’1 (já com a botinha compensada) em equacionamento com os poucos gramas de Q.I. esquerdo. Bang bang bitch

  13. Guelra says:

    … É Discernimento e não ‘descernimento’… valha-nos demos! Bem já chega de bater na parvinha! eheh

  14. mf says:

    Caríssima “Angie”, não quereria dizer: “e ser amador nao [sic] é desculpa para a má qualidade da música ou para a parvoíce apresentada em palco e pela presença carismática(not) do vocalista que percebia tanto de música como EU DE LÍNGUA PORTUGUESA?”

    Que tal fazermos uma colecta para ofertar a esta criatura um curso de Português para gógós? Perdão…para tótós?

  15. Guelra says:

    Ne pie pas encore la vache qui rit?

  16. Tótó says:

    Amigos, lamento desiludir, mas ninguém escreve como a Angie. Escrever assim prejudica, reconhecidamente, a camada do ozono e ninguém, obviamente, o faz. É apenas alguém a provocar e a testar a inteligência dos amiguinhos da banda. Que infelicidade aparecer por aqui gente com alguns neurónios e sem queda para histerias.

    Mas se existires mesmo, por favor não pares. Isto com pipocas e uma laranjada, é do catano!

    *senta-se a assistir*

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