No canto esquerdo, com 2,89 Kg…

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Hoje foi novamente dia de pesagem para o Tiago. Com 17 dias tinha que já ter atingido o peso de nascença e, ao ritmo de 20 g. por dia – mínimo – mais 40 g.

Há sempre um momento de antecipação, enquanto a enfermeira ajusta a balança e depois, finalmente, anuncia o peso: 2890 g.

Já atingiu e ultrapassou o peso de nascença (2800), em grande estilo. Em sete dias ganhou 230 gramas, o que dá cerca de 33 g. por dia. Nada mau para quem não mamou nas primeiras 36 horas de vida e perdeu 300 g. em dois dias.

Cada vez mais acho que as dificuldades iniciais tiveram mais a ver com o ambiente do hospital e a agressividade das enfermeiras do que com qualquer outra coisa. Obviamente que o leitinho da mamã é de primeira qualidade e que o puto sabe o que é bom.

E não é só o que a balança indica, que mostra que ele está a crescer. É também o facto de algumas das primeiras roupas estarem a começar a deixar de lhe servir e de já ter sido preciso alongar o arnês da cadeirinha, para o conseguir meter lá dentro.

Bom, agora é só crescer, ou, citando o grande filósofo Buzz Lightyear: “…to infitiny, and beyond!”

[tags]Tiago,crescimento,peso,leite,amamentação[/tags]

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3 comentários a “No canto esquerdo, com 2,89 Kg…”

  1. Manhente says:

    Ahhhh! A citar filósofos… também já anda desconfiado :-)

    Acabei de ver o video em cima e o Tiago tem mesmo ar de pensador: até ficou irritado quando lhe interromperam o ricto meditativo. O silencio é o oxigénio dos grande pensadores. Tem pinta!

  2. artur says:

    não querendo ser corporativo: o hospital é um rito de passagem e não é suposto ser agradável lá estar. A estadia no hospital, nos primeiros 3 a 5 dias de vida é, apenas, um dos factores que fez com que a mortalidade infantil, em Portugal seja, neste momento, a 5ª mais baixa do mundo – o que é notável, tendo em conta que, quanto ao resto, estamos sempre abaixo das médias europeias. Nascer no hospital, água canalizada, programa nacional de vacinação, melhoria das condições sanitárias, assistência médica generalizada, pais mais informados – tudo isto contibuiu para que a mortalidade de 30/1000, nos anos 60, passasse para os actuais 5-6/1000.
    E, no entanto, it’s a drag!…

  3. Macaco says:

    E eu defendo que o HGO é um excelente hospital e sei que há outras melhorias a fazer antes de se chegar a coisas como apaparicar mamãs que não sabem o que fazer ao recém nascido – e que são mais importantes na salvaguarda da vida e saúde de ambos.

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