Poesia oral

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Hoje ao almoço discutíamos cunnilingus, tema habitual, quando me ocorreu que falta alguma poesia à coisa. Lembrei-me das artes marciais e como golpes ou movimentos, por vezes violentíssimos e causadores de múltiplas fracturas, têm nomes tão simpáticos e inspiradores como: “Senhor feudal convida para jantar”, “Empurrar a canoa” ou “Pescador carrega o peixe”.

Então resolvemos que era altura de alguém se encarregar de dar nomes a técnicas que são tão úteis no nosso dia-a-dia. Sei que apenas me preocupo com grandes causas da Humanidade e que, sem dúvida, este estudo virá a beneficiar as gerações futuras. Mas o que querem? Eu sou assim: um génio científico generoso.

Deixo à experiência de cada um identificar as técnicas pelo seu nome poético, evidentemente… não tinha graça nenhuma fazermos isto demasiado explícito, assim vos deixo a lista:

  • Elefante derruba a árvore
  • Moínho de maré roda com a corrente
  • Língua de lagarto fareja o ar
  • Serpente explora a toca
  • Crocodilo percorre os vales
  • Urso lambe o mel da colmeia

Como podem ver, a lista não é curta. Mas também não está completa e não me privarei de a rever e aumentar no futuro mais próximo.

Talvez até escreva um livro…

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4 comentários a “Poesia oral”

  1. gnü says:

    Acho só que falta um que seja mais análogo a um acto de sucção muito localizada. Não encontrei ainda.

  2. Começo a ficar viciado nesta arvore… Andas inspirado hein Pedro?

  3. joana says:

    sucção? que tal qualquer coisa com colibri?

Responder a joana

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