Descobertas genealógicas

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Hoje, a Dee rumou a Lisboa, à Fontes Pereira de Melo, para visitar as diversas Conservatórias do Registo Civil de Lisboa que se situam num prédio da avenida e sacar certidões de nascimento da família para ajudar a completar o puzzle da nossa árvore genealógica.

Como grande parte da minha família até três ou quatro gerações atrás, é Lisboeta, ela conseguiu muito mais certidões do que seria possível se o pessoal não fosse da capital.

A descoberta mais curiosa para mim foi a origem do meu apelido, Couto e Santos. Ao que parece vem dos meus trisavós paternos; ele era dos Santos e ela, Couto. Portanto o meu nome deveria ser, mais correctamente – e, também, mais comum – Couto dos Santos.

Por qualquer razão, os nomes passaram para a geração seguinte separados por um “e”, em vez de um “dos” e os meus bisavós paternos decidiram passar “Couto e Santos” como um único apelido. Foi assim que o meu avô Zé recebeu o nome Couto e Santos, do pai.

Aliás, tem sido algo confuso perceber a passagem de apelidos. Alguns pais passavam o apelido do pai a uns filhos e o da mãe a outros. Alguns filhos aparecem com um apelido que pertencia a um avô, mas a nenhum dos pais e há ainda alguns apelidos que não descobrimos de onde vêm.

Na nossa família conjunta, temos Couto e Santos, Sousas (dos dois lados), Hortas, Carias, Ferreiras, Ralas, Albuquerques, Aballes, Pereiras, Fernandes, Acabados, Quadrados e Loureiros – e não estou a mencionar todos, só os que me ocorrem sem pensar muito.

Esta treta da genealogia é bué da fixe.

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9 comentários a “Descobertas genealógicas”

  1. rita says:

    sem dúvida … fico com muita vontade de fazer o mesmo!

  2. Elso Lago says:

    A mim mandaram-me a minha arvore genealógica do lado da minha mãe! Não sei onde eles foram buscar tanta malta, mas que são muitos… lá isso são!

  3. Fiquei tb eu com vontade de saber a origem do meu. Hoje descobri o blog de mais um colega :).

    Temos dito.

  4. artur says:

    e a grande descoberta, para mim, foi o nome do meu bisavô paterno: Almachio dos Santos!

  5. Macaco says:

    Pois é. Estranho nome. Na altura nem tinha bem a certeza se era isso que lá estava escrito, mas parece que é: Almachio! Será italiano…?

  6. alex says:

    Curioso! O meu tio e padrinho, que é Búfalo Fogo como vocês dois, mas 36 anos mais velho, também se dedicou a isso depois de reformado. Deve ser uma coisa do signo Búfalo…
    Ele publicou a minha árvore genealógica toda (até ao Afonso Henriques) em: http://genealogia.sapo.pt/.
    Há lá imensa coisa publicada. Procurem lá antes de gastar dinheiro em certidões.

  7. Macaco says:

    Já andei a dar umas voltas por lá, mas não encontrei nada que ajudasse, infelizmente.

    Agora, essa coisa dos Búfalos de fogo, parece complicado… :)

  8. grinch says:

    Deixa-me comentar os nomes estranhos – “Almachinho, anda almoçar…” (diz o Coiso). Como será que a minha avó chamava o meu pai quando ele era pequenino? Purificano: Caninho? Puri? Pupu? Coitado. Deve ser por isso que, até hoje todos lhe chamam Chinha.

  9. alex says:

    Podes tentar encontrar algum familiar nas seguintes famílias:
    Couto – http://genealogia.netopia.pt/familias/fam_show.php?id=312
    Santos – http://genealogia.netopia.pt/familias/fam_show.php?id=1004

    Um resumo muito rápido:
    Búfalo – Um tipo extremamente persistente, mas também teimoso
    Fogo – Quer devorar o mundo

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