Best one yet

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Parece sempre um pouco difícil de acreditar na velocidade com que o tempo passa. Não é uma velocidade constante… umas vezes sofremos com a inacreditável lentidão das horas, outras vezes surpreendemo-nos com quão rapidamente completamos mais um aniversário e caminhamos para a década seguinte.

Curiosamente, 2001 pareceu-me um ano relativamente em velocidade de cruzeiro… semrpe estável, sempre constante. Chegou hoje ao fim e pareceu-me ser nem tarde nem cedo, mas a altura exacta.

Bom… é obviamente a altura exacta, se termina mais uma voltinha elíptica em torno do Sol.

Este ano, para nós, terminou de maneira diferente. Decidimos ficar sozinhos, na proverbial “paz do lar”.

Por volta das seis horas demos um salto a casa dos meus sogros, onde estava o Cunhado, infelizmente doente e com um ar de cansaço moral inevitável nesta situação.

Fomos ao videoclube alugar o “Alfaiate do Panamá” e voltámos para casa, onde as gambas descascadas já marinavam há uma hora em sal, salsa, pimenta, azeite, vinho branco e louro.

Lancei-me na lasagna. Desta vez… sem receita!

Podia maçar-vos com os procedimentos que segui, mas seria longo e cansativo, digamos apenas que fiz a minha melhor lasagna de sempre.

Sentei-me com a Dee na varanda, à luz de velinhas. Comemos as gambas al guillo (que ficaram excelentes, depois de marinarem quase 3 horas e fritarem em azeite e vinho branco) e atacámos a lasagna que estava de facto excelente.

Depois da nossa comemoração da maia-noite, fomos para as traseiras, sentámo-nos na máquina de costura da Dee e vimos 20 minutos de fogo de artifício, que este ano por sorte foi aqui pertinho, no Parque da Paz, em vez de ser em Cacilhas, como vinha sendo habitual. As nossas gatas viveram 20 minutos de agitação psicomotora profunda e nós acabámos satisfeitos por termos decidido ficar os dois sozinhos em casa.

Valeu a pena. Embora, no ano passado com o pessoal no 14ºE, ex-nitrorium, em Setúbal tenha sido muito giro, acho que este ano tive a melhor passagem de ano de sempre.

Bom ano para vocês.

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Um comentário a “Best one yet”

  1. Vitor says:

    Gosto especialmente des post por diversas razões:

    A primeria é porque os anos não passam de voltas em torno do Sol! (quando alguém meu amigo faz anos, desejo-lhe mais uma boa voltinha em torno do Sol, e que sejam muitas mais ainda!)

    Depois porque não há coisa melhor na vida, do que apreciar as “correntes” (digo isto tentando descrever algo a que as multidões geralmente se associam e participam) de forma mais privada… (ou seja, ver à distância o “mundo lá fora” e apreciar com a devida calma e serenidade…)

    E se isso for acompanhado com a nossa cara metada, então não há preço que pague! (das coisas mais raras, mas também mais bonitas que um homem pode ter o prazer de vivenciar!)

    Passados quase 10 anos sobre este acontecimento, julgo que poderia considera-lo um daqueles “marcos” do teu blog…

    (e aqui fica uma dúvida: o que se passou com a Nitro em Setubal…?)

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