Visita a Sintra

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Férias, dia 5.

Acordei por volta das oito. Que maravilha… há muito tempo que não dormia tão bem. O ar condicionado pagou-se em pouco mais de uma hora, que foi o tempo que esteve ligado ontem antes de irmos dormir, para arrefecer o quarto.

Estou satisfeito, foi uma boa decisão. Agora tenho o aparelho do escritório a fazer ventilação e é óptimo…. nós aqui não podemos abrir as janelas graças à nossa gata de tendências suicidas e assim podemos finalmente ventilar a casa nas calmas.

Os aparelhos são muito cromos. Têm ‘n’ modos de funcionamento, ventilação, arrefecimento, aquecimento, desumidificação, palhetas móveis para espalhar o ar, comando IR pequenino, aviso sonoro de mudança de função, filtros… enfim, cromo. Gosto especialmente de desligar o bicho, ele apita uma melodia mariconça e fecha-se sozinho… “bzzzzzzzzzzzz” só falta dizer: “you have activated the self destruct mechanism, five minutes to manual override expiration”.

Estou aqui sentado à espera do Godfather para irmos dar uma volta para Sintra. Até logo.

22:56 – Fomos finalmente a Sintra dar uma volta. O Godfather nunca lá tinha ido e ficou muito bem impressionado. Começámos logo por almoçar bem no restaurante “Casa dos Frangos”, mas onde não comemos frango, curiosamente.

De seguida apanhámos um autocarro para o cimo da Serra. Ardemos com 600 paus por um bilhete diário, porque era a única modalidade de pagamento que havia.

Visitámos o Palácio da Pena (cuja entrada é, curiosamente, também 600 paus), por dentro e por fora e à volta dos turistas abundantes. Aquilo é mesmo genial, mesmo. Só me fez pensar exactamente o nível de luxo daqueles filhos da mãe (que não foi bem o que lhes chamei in loco), que passavam os seus serões em salões gigantescos, com mobílias requintadas, tectos e paredes pintadas, em grandes festanças. E a vista do Palácio é qualquer coisa de fora do vulgar.

Sintra parece-me cada vez mais deslocada do país, ou pelo menos, desta zona do país. Parece mesmo não fazer parte, especialmente não daquela zona da linha de Sintra que é pura e simplesmente horrenda.

Descemos um bocado a Serra e fomos dar uma volta ao Castelo dos Mouros. Trepámos tudo até ao topo e ainda subimos aos merlões (para quem está a coçar a cabeça, merlões são aquelas coisas a que as pessoas normalmente chamam ameias… sendo que as ameias são na verdade os espaços entre os merlões). Não há dúvida que aquele castelo domina um pedaço de território muito jeitoso. Então na altura em que os exércitos se deslocavam a pé e a cavalo, devia ser fácil ver um batalhão a uns bons dois ou três dias de distância.

Já um bocado podres descemos a Serra novamente de autocarro, para aproveitar o bilhete diário, já agora. Metemo-nos no comboio e dormimos que nem abades o caminho quase todo.

Fomos finalmente encontrar-nos com a Dee na Fnac do Chiado e hop para casa.

Em casa estava calor, ou melhor esteve calor durante coisa de 5 minutos e agora está a ficar um bocado quente outra vez… basta carregar aqui no comando… 18 graus, ventoinha no máximo, lâmina móvel e pronto, mais dois ou três minutos e já se está bem.

Estou a donwloadar o Beta1e do Q3F, que já saiu no princípio deste mês e eu ainda não sabia, para ver se jogo um bocado.

Tags

Deixar comentário. Permalink.

Deixar um comentário

Redes de Camaradas

 
Facebook
Twitter
Instagram