Rotinas alteradas

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Nos últimos dias mal tenho tido tempo para me coçar e tenho tido a preciosa ajuda dos meus pais e da minha sogra para tomarem conta do Tiago, não sei o que faria se não tivesse.

Acordamos os dois de manhã e o Tiago começa sempre por se lamentar porque não está ninguém em casa. Para ele, a casa sem a mãe é o mesmo que a casa vazia, diz “quero a minha mamã”, mas depois de lhe explicar que a mãe está no hospital e que ainda vai demorar uns dias a chegar, geralmente anima.

Dou-lhe o pequeno almoço, visto-o e levo-o à creche, tarefa que tem sido facilitada pela utilização do automóvel, essa grande invenção.

É quase criminoso levar o miúdo de carro num percurso de pouco mais de 1 km, mas sinceramente, a rapidez ajuda-me a mim e a viagem de carro diverte-o a ele.

Não tem ficado mal na escola, onde tem passado as manhãs no pátio principal juntamente com todos os outros miúdos até à escola primária. Percebi que gosta de amuar assim que chega porque as meninas da primária vão ter com ele, fazem-lhe perguntas e festinhas. Parvo é que ele não é.

Hoje segui para o forum onde cheguei ainda antes das lojas abrirem.

Tive que ir comprar um novo teclado já que o Jones fica sempre desorientado quando a Dee está grávida e desata a mijar por todo o lado. Desta vez, a vítima foi mesmo o teclado do PC. Comprei um Logitech k300, mas ainda nem o experimentei.

Seguiram-se mais duas horas de compras no Jumbo, para reabastecer a casa. Depois, uma corrida até casa para arrumar as compras e embalar alguma da carne para congelar e depois outra corrida até ao HGO para ver as meninas na visita das 13 às 14.

De regresso, sentei-me um pouco no sofá a almoçar um pacote de batatas fritas para complementar o meu pequeno almoço (uma torrada). Joguei um bocadinho de Fallout 3, que encontrei na Game, em segunda mão, por menos de 10 euros, mas joguei pouco, porque estava na hora de voltar para o hospital para a visita das 17 às 20.

Com a crise do Garcia de Orta, o serviço de obstetrícia está encerrado durante alguns dias por mês e por alguma sorte, esses dias são agora. Digo sorte porque isso significa que a Dee foi das últimas grávidas a parir no hospital esta semana e, lentamente, todas as que já lá estavam estão a ter alta.

Assim, de momento, está sozinha num quarto e não havendo partos lá em baixo, não haverá novas puérperas lá em cima. Pelo menos a privacidade é uma boa mudança, se bem que o descanso continua a ser parco já que na meia hora que se seguiu a eu tê-la deixado às duas da tarde, foram lá mudar o saco do lixo, levar umas amostras da Mustela e mudar o filtro do ar condicionado.

Esta tarde apenas os meus pais apareceram para as visitar, levando o Tiago com eles para entrar às 7 – hora da visita para crianças com menos de 12 anos.

Ele ontem reagiu bem, espreitou a irmã, fez algumas perguntas, reagiu ao choro. Hoje, ignorou-a imperialmente; entrou a dizer que queria dar um beijinho à mãe, deu, sem olhar para a irmã que mamava afincadamente. Depois quis-se ir embora.

Os meus pais levaram-no e deram-lhe jantar, eu fiquei até às 8 a aproveitar ao máximo até ter que sair. Ainda passei na casa, onde fiz dois vídeos, que terão direito a post próprio e depois fui comer a minha primeira refeição decente do dia a casa dos meus pais.

Finalmente, às onze e meia, o Tiago está a dormir e eu deixo-vos com um pequeno vídeo.

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4 comentários a “Rotinas alteradas”

  1. jpalhais says:

    Afinal o que se passa no HGO , os médicos saíram todos porquê ? é uma pena pois era um bom serviço de obstetrícia , a minha filha também lá nasceu.

    • Não sei quais as razões desta debandada, apenas ouvi rumores de desentendimentos com a Direcção do hospital. É realmente uma pena, creio que o HGO tinha de facto um dos melhores serviços de neonatologia do país e agora está reduzido a quase nada. Nos quatro dias em que a minha mulher tem estado no hospital tem estado apenas um obstetra de serviço e todas as grávidas não urgentes têm estado a ser recambiadas para outros hospitais.

      De tal forma que os quartos na enfermaria de puerpério estão a ficar desertos, à medida que as puérperas vão tendo alta sem que cheguem novas parturientes.

  2. ana says:

    Pedro, parabéns para ti e para a Dee! É linda :)

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