Re-escrever o Phantom Menace

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Aqui há uns tempos a Isa partilhou um link para uma fabulosa review do Phantom Menace. São setenta minutos (em sete partes), de crítica imparável àquele que é, provavelmente, o pior filme a jamais ter a chancela “Star Wars” (se bem que nunca cheguei a ver o Holiday Special, portanto posso estar enganado).

Embora contenha alguns exageros óbvios, à medida que fui ouvindo a review (e concordando com ela), foi-se formando na minha cabeça uma ideia que se tornou obsessão: eu tenho que re-escrever o Phantom Menace.

Como os meus últimos dias têm sido uma viagem pela terra da ansiedade e com o Tiago com crises brutais de tosse nocturna, não tenho dormido muito. Tenho aproveitado esse tempo para começar a repensar o filme, a história, os próprios personagens.

Hoje já me sentei a escrever e já saiu uma página inteira. E que gozo danado me deu!

Ainda não sei muito bem como vou tratar isto, se coloco no blog, se faço um sitezinho só para o efeito, mas assim que tiver algo mais sólido, faço tenções de o publicar.

Tags

Deixar comentário. Permalink.

21 comentários a “Re-escrever o Phantom Menace”

  1. Dextro says:

    Trust me, o pior é mesmo o especial de natal… eu só vi excertos e fizeram-me ficar com arrepios. E só por mencionares isso vou novamente ter pesadelos BAH!

  2. Olá Pedro.
    Também vi a dita review e no final dei por mim bastante assustado!
    Quero ler o resultado das noites sem dormir! Um site para o efeito é que era assunto :P
    Btw, nunca, mas nunca mesmo (!), veja o especial de natal! Ao pé dele, o Phantom Menace é o nº 1 indiscutível do IMDB :P

    Abraço!

  3. Strone says:

    acho que devias fazer um site po efeito.. do tipo, “Re-Escrevendo o Star Wars”

    ia ser um sucesso pah.. :D

  4. romudas says:

    Força nisso. Na realidade nem acho o Phantom Menace assim tão mau, mas o problema é meu que idolatro a Saga (com maiúsculas porque é mesmo assim) incondicionalmente. Podia ser tão complexo como os outros, em termos de enredo? Podia, claramente, mas há que ver que é o início de tudo, a apresentação do passado que não conhecíamos. Gostei da Pod Racing, de Darth Maul, até de Jar Jar Binks. Mas se o meu amigo acha que podia ser de outra forma fico ansioso por conhecer essa forma.

    • Bom na minha versão o Jar Jar não existe, a Pod race sim – é um bom momento do filme e o Darth Maul também, mas de uma maneira diferente.

      Eu na verdade acho o enredo do Phantom Menace complexo demais. Como sublinha o tal tipo que fez a review em 7 partes, no final do filme decorrem quatro acções separadas em simultâneo. É uma confusão.

      No final do “A New Hope” decorre uma única acção e é das melhores sequências de acção de sempre.

      Enfim, eu quero divertir-me com o exercício, acima de tudo. Veremos o que me sai :-)

      • romudas says:

        Talvez tenhas razão, já vi o filme há demasiado tempo e não o tenho fresco na memória.
        Apesar do Jar Jar Binks poder ser um desperdício de CGI foi o catalisador da primeira derrota do futuro Império Galáctico. Um “character hook” um bocado mal enjorcado, admito, mas sem a dupla R2D2/C3PO o papel de cromo ficava sem personagem.

        Já que andas numa de escrita, qualquer dia encomendo-te um enredo para uma campanha de Dungeons and Dragons. Eu nunca consigo. Perco-me no meio de tanta coisa e fico sempre como o Lucas quando se lembrou de começar uma história com a frase “Há muito tempo, numa galáxia muito distante”.

  5. Ana Nihil says:

    O especial de natal é o DEMO!

    O Phantom Menace quer demais, se calhar once again less is more…O jar jar merecia ser torturado lentamente durante 20 minutos…que desperdício de personagem e tempo de filme…

    Baci per tutti, ana

  6. HFFC77 says:

    Pedro agora fizeste-me lembrar o Hurley da série Lost, na temporada mais recente ele aproveita o facto de estar em 1977 para corrigir o Empire Strikes Back, o qual é para mim o filme SW que menos precisa de arranjos, foi esta cena que me fizeste lembrar:

  7. Starbuck says:

    Para quem leu a tua crítica ao filme deve ficar a pensar que adoraste o filme, fica aqui a tua critica:

    It is a sacred day.
    It’s the day that the Phantom Menace opens, and the day I am going to see it for the first time ever.
    Thanks to the tranquilizers I’m on, I’m quite calm, but still, filled with atecipation. I can barely begin to imagine what it’s going to be like to see a new Star Wars movie after all these years.
    Expect a detailed report later on…. and may the force be with you!
    Later….
    Well, this pushed the happiness bar for today to the top!
    What a treat! Star Wars, Episode I, the Phantom Menace simply kicked butt. The sets are absolutely astounding, the effects are out of this world or should I say galaxy?), and seeing two Jedis in action with their lightsabers is simply too much for a fanatic like me.
    I was a bit disappointed by a few things though. Firstly, the movie took 5 months to open here, so I pretty much knew the whole story by the time I actually sat down and saw it.
    Then, and this is more movie-related, I think there was someting lacking… I can’t quite explain. But I suppose there was a lot of indefinition in the characters and that Qui Gon was a bit of a waste of time. If Lucas came here to tell the story so we could understand the past behind the three movies already made, then why come up with a main character that has no continuity (meaning, he dies at the end)? I would much rather have liked to see Obi Wan take on a leading role, making it more interesting as a developing character for Episode II.
    As a last complaint I’d like to ask for more space in the next movies please… this *is* Star Wars, but someone seemed to have forgotten about the space, there’s but one space battle in which we don’t really get to know the types of fighters involved and all that. The hi-tech centre piece of the movie is the pod race, which is set on land… I think everyone missed the x-wings and TIE fighters whizzing by at incredible speed spitting blaster rays and the Millennium Falcon doing stunts… there just isn’t enough of that.
    On the other hand, there is quite a lot furious light saber action, which is a definite plus! Even so…. and even the whole fighting style has been MUCH improved, I still think the final battle between Luke and Vader in “Return of the Jedi” has much more drama to it. There isn’t so much spinning and whirling, but there’s more fury and strenght.
    Oh, a small embarrassin note… the whole theatre cheered and applauded when Obi Wan chops Darth Maul in two… I can’t believe it… :/
    Anyway, I’m going to see it again next week! Don’t get the wrong impression, I LOVED the movie, it’s fantastic, even Jar Jar Binks wasn’t all THAT bad, it’s just that I think my expectations were set waaaaaaaay to high.

    • Ah não tenhas dúvidas, depois de anos à espera de um novo Star Wars até me mijei nas calcinhas quando o vi, mas se leres o texto vais perceber que tive dúvidas, mas era demasiado fanboy para as deixar levar a melhor.

      E esse texto foi escrito há onze anos atrás e eu era um puto ranhoso de 25 anos.

      Mas mesmo apesar de tudo isso, podes ver que algumas das críticas que hoje faço ao filme, já estavam lá, como: “But I suppose there was a lot of indefinition in the characters and that Qui Gon was a bit of a waste of time”.

      Além de que eu não tenho qualquer problema em mudar de opinião e aprender com o tempo. Lamento, mas se o teu objectivo era embaraçar-me… you’re gonna have to try harder :-)

  8. Starbuck says:

    O meu objectivo era mesmo mostrar que as nossas opiniões e gostos vão evoluindo à medida que vamos ficando mais velhos, por exemplo há 15/20 anos adorava os filmes do Chuck Norris/Van Damme, hoje nem os posso ver à frente.

    • :-)

      Sim, é verdade.
      Também acho que quanto mais filmes vemos, livros lemos, música ouvimos, mais complicado é ter aquela reacção emocional imediata de gostar à brava de quase tudo o que nos cai no colo só porque é novo e está ali.

      Eu também acho que a minha crítica da altura era pouco honesta para comigo mesmo. Tenho a recordação de me ter sentido mais desiludido com o filme do que o que dou a entender e se calhar não o queria admitir, porque a verdade é que o Star Wars sempre foi o pano de fundo das minhas fantasias espaciais de infância e custou-me aceitar que, das duas uma: ou o filme era uma grande porcaria, ou eu já não tinha idade para aquilo.

      Se calhar, foi um bocadinho das duas coisas.

Deixar um comentário

Redes de Camaradas

 
Facebook
Twitter
Instagram