O que se seguiu foi uma viagem alucinante a 120 pelas avenidas da baixa de Lisboa. Uma paisagem esborratada passava pelos vidros do velho Mercedes D, enquanto eu via espaços exÃguos entre carros serem conquistados com a distância de um cabelo. Slaloms dignos de um campeão de ski, curvas à Carlos Sainz e um instinto matador para os semáforos, tudo isto fez com que o meu taxista me levasse à estação de barcos em pouco mais de sete minutos.
Os meus pais arranjaram-me uns adesivos de anti-inflamatório trans-dérmico, ou qualquer coisa desse género. A ideia é que se cola aquilo na zona a tratar e aquilo passa anti-inflamatório através da pele ao sítio em questão.
Como era preciso ter aquilo colocado 12 horas, pensei: ok, no domingo à noite vou sair, não me dá jeito ir com aquilo colado no pescoço, fica para segunda feira.
A ideia era chegar a casa, comer qualquer coisa, colar aquilo e ir dormir. Tirava na manhã seguinte, fazendo as 12 horas nas calmas.
E foi então que me apercebi… eu não chego a passar 12 horas em casa. Era uma impossibilidade matemática.
O melhor que consegui foi chegar a casa depois das oito e meia, colar os adesivos por volta das nove e tira-los hoje às sete e meia.
Há já muito tempo que não jogava um shooter como o Painkiller.
É puro Quake. E falo do Quake 1 primordialmente.
Entra-se numa sala, ou nível, as portas fecham-se e jorram monstros e criaturas diversas de todos os cantos. Armas exóticas, como o lança-shurikens ou, a minha preferida, o lança-estacas, arma perfeita para uma qualquer Buffy, the Vampire Salyer. Com o lança-estacas, divirto-me a tentar pendurar monstros nas paredes, uma vez que estes são atravessados pela estaca, projectados com a sua força e podem mesmo ficar espetados na parede por trás.
Bonito e educativo, aconselho vivamente, quando mais não seja pelo nível do asilo de loucos em que somos atacados por pacientes de electro-choques, ainda com o aparelho na cabeça a electrocutá-los enquanto tentam atabalhoadamente espancar-nos com as mangas da camisa de forças.
Quem é que tem como emprego estar sentado o dia inteiro a pensar nisto?
Os meus pais arranjaram-me uns adesivos de anti-inflamatório trans-dérmico, ou qualquer coisa desse género. A ideia é que se cola aquilo na zona a tratar e aquilo passa anti-inflamatório através da pele ao sítio em questão. Como era preciso ter aquilo colocado 12 horas, pensei: ok, no domingo à noite vou sair, não me dá […]
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Ouçam o novo disco da Björk. Chama-se “Medùlla” e é brilhante. Vejam o novo filme do M. Night Shyamalan. Chama-se “The Village” e é perfeito. Tentem ganhar o totoloto, ou coisa parecida, porque isto de trabalhar… tem que acabar.