X-Men rule the world

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Fui com a Dee para Setúbal hoje. Fomos ter uma reunião da nitro que correu muito bem, mas agora vou começar a ser um bocado escasso nos pormenores para não “dar azar”. Não, eu não sou supersticioso, só não gosto de me arrepender das coisas que digo, acontece com demasiada frequência…

Demos um salto ao Jumbo e fomos ver o X-Men. Eu sou fanático, acho que já tinha dito.

Mas tentando ser imparcial, este é um dos melhores filmes de super-heróis que já vi e também um dos melhores filmes de acção dos últimos tempos. É que conseguimos ver toda a primeira parte assistindo a apenas uma explosão. Não há tiros, mas também para tipos que conseguem dobrar metal, ler mentes ou provocar tempestades, acho que não são precisas armas. :)

O filme começa muito bem, de uma forma invulgar para este tipo de filmes e que deu logo uma nota positiva (spoiler follows…). Inicia-se num campo de concentração nazi onde o futuro Magneto é separado dos pais e começa a manifestar a sua capacidade de manipular metais. Isto parece pateta, mas a fotografia deste pedaço de filme está muito boa e o facto de tentarem dar um background credível aos personagens é o que faz deste filme, um filme diferente dos outros do género.

Já o Batman do Tim Burton tinha esta qualidade, não era simplesmente um gajo que mata toda a gente, anda de mota, dorme com tipas e passa 80% do filme em câmara lenta.

Os efeitos, porque estes filmes também vivem dos efeitos, são muito bons, mas o melhor mesmo é que são muito bem aplicados, o Cyclops poderia disparar 500 rajadas dos olhos e destruir pontes e edifícios, mas no filme todo é capaz de disparar umas… quê… cinco vezes? E em todas se justifica. A ênfase foi posta na Rogue e no Wolverine para mostrar um pouco esta faceta que os X-Men sempre tiveram de que ser super-herói não é necessariamente uma coisa óptima.

Os actores… muito bem escolhidos! Temos o Patrick Stewart que faz um Charles Xavier perfeito, nem imagino quem mais poderia ser. O Ian McKellan dá o toque necessário de nobreza e de loucura ao Magneto. E só o facto do filme ter estes dois actores já praticamente bastaria. Mas todos os outros estão muito bem adaptados. Não digo que sejam actores fabulosos, alguns deles mal dizem uma palavra o filme todo, mas estão muito bem escolhidos.

Gostei especialmente do tipo que faz de Wolverine, que até mete impressão… se fosse mais parecido com os desenhos e com a ideia que tenho do Wolverine IRL começava a desconfiar que ERA MESMO o Wolverine :) Adorei o pormenor de lhe terem mesmo posto o cabelo em bico.

A tipa que faz de Jean Grey é outro caso, muito, mas muito parecida com a ideia que eu tinha da Jean Grey e vai dar uma Phoenix absolutamente fabulosa em futuros filmes, quase de certeza.

Só tive pena de não incluírem o Night Crawler e o Colossus, outros dos meus preferidos X-Men, mas não se pode ter tudo. De resto adorei pequenos hints, como o Bobby que fala com a Rogue numa aula, que nós sabemos perfeitamente que é o Iceman da equipa original dos X-Men e anterior à Rogue, mas não choca minimamente essa pequena alteração, pelo facto de darem aqueles hints ao pessoal.

Portanto vale a pena e para quem seja fan dos X-Men então vale MESMO a pena, a fidelidade à BD é tão grande que não há a mínima desilusão possível.

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X-Men and stuff

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Custa a acreditar que já seja sexta-feira.

Hoje estreia em Portugal o X-Men. Não me vou pronunciar desde já sobre o filme. Posso apenas dizer que não estou mal impressionado. Para já pela escolha de personagens, não foram para os “novos x-men” que ultimamente aparecem nos comics, nem para os x-men de fatos folclóricos da altura em que eu comprava todas as edições dos “fantásticos x-men”. Há uma mistura saudável de elementos que me parecem bem apanhados. Gostei de ver que incluíram a Jean Grey, mas não ainda como Phoenix, ao mesmo tempo que já incluem a Rogue, que como sabemos só surgiu na série já depois da Jean ter morrido como Phoenix.

Espero que em filmes futuros possamos ver “The Dark Phoenix” que é simplesmente um dos mais geniais épicos de comics Marvel que alguma vez já li.

Tenho pena que a selecção dos personagens a incluir não se tenha estendido ao Colossus e ao Night Crawler, dois dos meus X-Men preferidos, mas não se pode ter tudo… e suponho que um homem azul, com cauda pontiaguda, dois dedos nos pés e três nas mãos com a capacidade de se colar às paredes e de se tele-transportar e outro com a capacidade de transformar a pele em aço fossem já efeitos especiais a mais para um só filme.

Estou ansioso para ver e espero não levar banhada.

…claro que nem vou dizer nada sobre o x-men preferido de muita gente, o Wolverine. :)

Hoje cedo estive com o ADSS e fomos inclusivamente almoçar fora. Foi muito giro, poucas coisas se comparam com conversar com o ADSS que é um tipo extremamente curioso e com quem sinto uma confiança estúpida em contar tudo, porque ele é meu advogado :)

Estou a brincar, claro. Mas gosto muito de conversar com o ADSS e saber as últimas.

Depois parti com o Godfather para Lisboa, para a Máquina de Estados. Tivemos uma conversa com o Cunhado sobre as novas portentosas máquinas para a nitro, nomeadamente Thunderbirds… Vai ser uma maravilha. Vamos montar no novo escritório um server Linux, a falar com toda a gente, uns Thunderbirds (quem não sabe, um Thunderbird é um processador da AMD, da família Athlon, a 1 Ghz) e uns Durons, discos brutais… falou-se de Sony Wide 24″, que estão a módicas 400 mocas, mas vamos ainda considerar, afinal temos que jogar quake nas melhores condições.

Para isso é que também vêm as novas nVidia GeForce 2.

O Cunhado depois deu uma aula de objectos em Perl que nós aproveitámos para ouvir, jogou-se algum Soldier of Fortune e depois de chegar a Kat e a Dee fomos até ao Café Alegria, na Praça da Alegria, que aconselho desde já.

De seguida, back home, com uma SuSe 7.0 debaixo do braço, para instalar no Domingo. Jantar de bife, que já lá iam uns meses sem jantar, depois trabalho na Caixagest :(

Finalizei com um Quake ou dos, que já não jogavamos ao tempo. Bom fim de semana.

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Trabalho e Led Zeppelin

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Foi dia de reuniões. Tenho pena de nunca poder falar das minhas reuniões, por razões éticas óbvias, mas às vezes gostava… deixem-me só dizer que hoje estive numa reunião numa sala super equipada, com cadeiras óptimas, uma mesa com garrafinha e copinho de água, bases de borracha para colocar os blocos de notas (ou o Palm, no meu caso), projector ligado a um computador controlado por uma trackball wireless da logitech e ao canto, uma Bang & Olufsson tocava… música de elevador. :)

Foi uma reunião gira e aprendemos mais qualquer coisa sobre mais uma empresa gigantesca portuguesa.

Almoçámos num restaurante que não nos impressionou especialmente e partimos para outra reunião com outra empresa gigantesca, desta feita, uma das mais conceituadas multinacionais do mercado. Esperamos ter ficado com o projecto, mas ainda não temos a certeza.

Depois fomos até à Virgin onde eu comprei finalmente o I dos Led Zeppelin, que ainda me faltava, inacreditavelmente. “Dazed and Confused”, “Communication Breakdown”… “I Can’t Quit you Baby”… este está carregado de clássicos, aliás, como o II, III e o chamado IV, que não é IV, mas como não tem título que não umas runas desenhadas na lombada, obrigam uma pessoa a chamar-lhe IV. Obviamente que agora podia ir para o Houses of the Holy e para o Physical Grafitti e etc. Este I, ainda por cima é da série digital remastered pelo próprio Jimmy Page, a partir dos masters originais, portanto parece gravado ontem, tem um som fabuloso.

O Godfather passou nas Escadinhas do Duque na sua busca por álbuns do Tintin em segunda mão, mas ainda não foi desta que teve sorte e voltou de mãos a abanar.

Viemos para minha casa um bocado para eu lhe poder emprestar o meu livro de Grou Branco, do Mestre Yang e para vermos um bocado do X-Files em DVD em dolby digital. É muito interessante, agora que percebi como tinha que ligar as coisas para obter surround do meu DTT2500, agora fiquei com vontade de montar os tripés das colunas de trás, para as poder colocar como deve ser.

A Dee foi hoje pela primeira vez à Academia de música e parece que aquilo correu bem, a professora de formação musical é muito simpática e vai fazer os possíveis para ela poder ir só às segundas horas das aulas. Ficou foi com um horário de piano um bocado chato, à hora de almoço de segunda-feira. Vimos o ER de segunda-feira e depois não aguentei, já não aguento, aliás, a TVI, o Big Brother e… enfim… não vale a pena, meti uma cassete para o Seinfeld e fui dormir.

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Taiji Tui Shou

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

O seminário hoje foi sobre Taiji Tui Shou, ou “pushing hands”. O Tui Shou é uma espécie de meio-caminho entre a prática da forma e o combate de Taijiquan. Existem uma série de movimentos que se fazem com parceiro, para aprender a sentir a mínima pressão, o mínimo movimento, desviar a força e contra-atacar.

O Taijiquan não bloqueia força com força, em vez disso usa a força que ataca e desvia-a ou reconduz sob a forma de um contra-golpe. O Tui Shou ajuda a compreender esta forma de interagir com o adversário/parceiro.

Começámos por aprender uma coisa verdadeiramente fabulosa. Ao desenharmos o símbolo do Taiji no ar com a mão, cumprindo certos movimentos naturais da cintura, dos ombros, dos pulsos e das pernas, obtemos praticamente todos os movimentos que nos permitiram lutar Taijiquan ou praticar Tui Shou, por exemplo. O símbolo do Taiji é aquilo a que as pessoas normalmente chamam “um yin e yang”.

É muito difícil de fazer. Muito. Todo o corpo participa e guia as mãos, a coluna tem que ondular vértebra a vértebra, as pernas movem-se sempre conduzindo a força, para trás e para a frente, a cintura roda, conduzindo a força para os lados. É fenomenal.

Seguidamente começámos a fazer Tui Shou com parceiro e aí é que as coisas pioraram. É ainda mais complicado para quem não tem praticamente noções básicas. É preciso sentir os movimentos do parceiro, desviar com o corpo todo, ter em conta variadíssimos factores no movimento do corpo que são difíceis de controlar porque não são naturais a quem não tem treino, mas que precisam de ser executados da forma mais natural possível.

As artes marciais chinesas relacionam-se de muito perto com a natureza, nomeadamente através do estudo e aplicação de movimentos típicos de vários animais. É interessante como ao tornarmo-nos cada vez mais “civilizados” perdemos o nosso lado de animais e usamos sempre o nosso corpo de uma maneira extremamente ineficiente. Geramos força a partir dos braços quando os nossos maiores e mais fortes músculos estão nas pernas e nas costas, temos dezenas de vértebras, todas articuladas entre si e porém raramente usamos essa capacidade de movimento, tanto que a maioria das pessoas mal consegue dobrar-se em mais do que um ou dois pontos.

A sessão hoje começou com teoria do Taiji. Falámos do Yin e do Yang e da forma como se dividem até 128 vezes. O universo tem um lado Yin e um Yang, o Lado Yin tem um lado Yin e outro Yang e o lado Yang também… depois estão a ver como progride, cada lado tem novamente um lado Yin e um Yang até 128 divisões.

Podem não parecer muitas. Mas segundo o Mestre Yang, ninguém as sabe todas. Ele diz conhecer oito. Em teoria, quem souber as 128 poderá conhecer o futuro e todos os movimentos do Universo.

Como ocidentais temos a tendência para torcer o nariz a isto. Mas é incrível como ele fala do Einstein que teorizou sobre a antimatéria há 50 anos e como a sua teoria só começou a ser posta na prática recentemente por cientistas alemães. Depois ri-se e diz: “Os chineses já sabem disto há quatro mil anos”… :)

E sabem mesmo. Foi, mais uma vez, fabuloso.

Terminou hoje. Não digo que fazia mais, porque não fazia, estou estoiradíssimo. Precisaria de estar muito mais em forma para aguentar mais e já me custou bastante aguentar estas 12 horas.

Aqui estou, a Dee foi ao aniversário da Carla – parabéns Carla! – e eu estou a aguardar a minha pizza familiar com carne, bacon, cogumelos e extra-ananás.

Amanhã é segunda-feira…

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Taijiquan

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Começou hoje, no Complexo Municipal dos Desportos Cidade de Almada, o estágio de Taijiquan orientado pelo Mestre Yang, Jwing-Ming. O Godfather veio cá ter pela fresca e perto das 8:30 zarpámos para o excelente complexo desportivo.

Começámos com Qigong (chi kung) e depois de algumas noções básicas do movimento abdominal, respiração e relação entre os arcos do peito e do lombo (literalmente, da zona lombar), começámos a aprender a primeira parte da forma de Taijiquan. Muita gente já viu isto nas mais variadas circunstâncias, como em filmes, por exemplo… os movimentos suaves, lentos e ondulados.

Neste caso é um pouco diferente, pois o Taijiquan é uma arte marcial e portanto envolve muito mais do que movimentos lentos e ondulados.

A forma não é especialmente complicada, mas ainda é bastante para memorizar e muito do treino de hoje foi, não só tentar corrigir o melhor possível as posturas e movimentos, mas também tentar que conseguíssemos começar a lembrar-nos da forma, dos nomes das posturas, etc. Isto, claro, para os iniciados.

Foram três horas de manhã e três horas à tarde.

Não consigo deixar de me surpreender com a acessibilidade do Mestre Yang. Ele é uma pessoa com um conhecimento brutal e com uma simplicidade, sentido de humor e afabilidade incríveis. A diferença de o ver a demonstrar qualquer postura ou movimento ou de ver qualquer outra pessoa, por muita prática que tenha, é abismal.

Esta é uma daquelas situações que não pensamos que sejam possíveis até estarmos no meio dela.

Não posso deixar de agradecer ao Tony Chee, da YMAA Almada e a todos os responsáveis da YMAA Portugal por continuarem a oferecer aos alunos a possibilidade de aprenderem com o Mestre, cá em Portugal.

Tenho pena de não ter podido ir à primeira parte do estágio, que foi feito na Amadora e que foi sobre Qin Na.

No fim da primeira parte e no final do dia, assistimos a meia hora de exames de alunos da YMAA.

All in all a great day.

O Godfater voltou para Pinhal Novo city e eu fui enfiar os pés em água a ferver durante uma hora, porque estava completamente desfeito.

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Trabalho e Led Zeppelin

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Taiji Tui Shou

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Taijiquan

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