Quake Team Fortress. Modo: obsessivo.

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Ultimamente tenho-me lembrado muito claramente dos meus sonhos.

Não tenho bem a certeza se será assim, mas também tenho a impressão que tenho influenciado um pouco aquilo com que sonho, pelo menos os primeiros sonhos da noite, graças í  meditação. Depois de entrar no estado mais profundo, a última coisa em que penso antes de adormecer geralmente é o assunto de pelo menos um sonho.

Isto para dizer que tenho tido sobretudo um assunto principal: Q3F. Pois, é verdade.

Os sonhos sobre Q3F (para quem possa ainda não saber o que é… Q3F = Quake 3 Fortress), dividem-se em dois estilos.

O primeiro estilo é o estilo realista, em que durante o sonho se desenrola um jogo de Q3F ao pormenor. Sou sempre da classe Engineer nesse jogo e é mesmo como se estivesse a jogar, com todos os detalhes de um jogo normal: a construção de sentries, as corridas desenfreadas para ir buscar munição, o pânico das nail bombs que atacam as sentries e a ocasional flag run.

O segundo é o estilo hiper-realista… Aqui normalmente começo sentado no chão numa sala enorme sem saber bem onde estou. Mas aqui não há bonecos, bitmaps, texturas, renders… são mesmo pessoas, eu próprio, de carne e osso. Engineer como habitualmente.

Quando entendo mais ou menos que estou numa Fortress, assimilo razoavelmente depressa o que tenho que fazer. As coisas são um pouco diferentes aqui. Para construir uma auto sentry tenho que levar peças do armazém. Começa com um tripé e um canhão rotativo que tenho que por í s costas com umas alças especiais magnéticas.

A primeira vez que tenho que sair do spawn room dá-me sempre uma volta no estí´mago.

O tripé vem fechado, tem que se pegar pelo topo e dar um esticão rápido de cima para baixo para as pernas se abrirem, coloca-se no sí­tio e carrega-se num botão de despoleta um espigão em cada pé para o fixar ao chão. A seguir o canhão rotativo encaixa perfeitamente em cima e tem dois cabos blindados para ligar ao tripé que é onde está a bateria e o computador. Finalmente há um interruptor na parte traseira do canhão para o ligar, um daqueles interruptores grandes, protegidos por uma capa metálica.

Depois é preciso ir ao armazém buscar o segundo canhão (que se monta ao lado do primeiro e tem os dois cabos e interruptor) e o duplo lança rockets, que é um bocado mais pesado. As coisas são um pouco mais realistas que no jogo, já que é preciso encaixar grandes clips de munição nas armas e não há grande maneira de reparar uma sentry que tenha sido muito danificada… quer dizer, maneira há, mas normalmente leva tempo e é mais fácil fazer self-destruct do bicho e construir um novo.

A caçadeira é muito gira, porque tem também uma placa magnética na perna onde prende quando é preciso ter as mãos livres. Tanto quanto percebo (eu não percebo muito de fí­sica, como imaginam), tenho sempre uma luva sem dedos na mão direita que tem uma plaquinha metálica na palma, ligada a uma bateria no pulso. Quando preciso de pegar na caçadeira agarro no punho, que tem umas chapas metálicas também e ela desprende-se da placa magnética. Suponho que a plaquinha na minha luva com a bateria sirva para inverter a polaridade da caçadeira para a descolar do í­man. Aliás, este mecanismo aplica-se í s peças da Sentry.

Se acharem que eu estou severamente doente e devia ser desde já internado, não hesitem em enviar-me quí­micos de toda a espécie, principalmente calmantes que eu tenho andado um bocado hiperactivo.

Se fragado não é nada do outro mundo embora ao fim de alguns frags se comece a ficar cansado e com alguma dores parecidas com as dores musculares de fazer muito exercí­cio. O respawn é imediato, portanto um frag consiste num nanossegundo em que nos apercebemos que a mira do sniper está na nossa cara, um flash preto e uma espécie de acordar súbito em que damos por nós de regresso í  spawn room, normalmente sentados no chão.

Nunca me aventurei para dentro de água, mas estou a tentar ver se consigo num dos próximos sonhos. Também não faço ideia se consigo mudar de classe… gostava de experimentar.

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