Mais um sábado

Publicado em , por macaco

Dormi até ao meio-dia e acordei cheio de dores de costas, mal me conseguia mexer. Which is nice.

O Cunhado passou por cá, para uma vizitinha e para fazer umas epxeriências com o seu novo AMD 2100+, que, infelizmente não correram muito bem. Aproveitou para fazer uma “revisão” aos coolers dos hdds do FMJ (ena tantas siglas), que ficaram um pouco mais silenciosos (isto parece um avião) e ainda aproveitou para endireitar uma pontinha da tampa da minha tower… coisa que esta estragada há que tempos e que eu nunca me tinha lembrado de realmente investigar porquê.

Acho que simplesmente o meu cérebro não trabalha assim.

Estive, literalmente, o resto da tarde sentado a olhar para o tampo da mesa. E depois de umas horas disto, resolvi ir dar uma volta. A Dee foi comigo.

Passear em Almada é desinteressante q.b. para nos lembrarmos que vivemos no cu da Europa. Estava um frio absolutamente rachativo. Aproveitámos para conversar sobre a casa nova e ver montras de lojas de móveis e fazer de conta que um dia vamos deitar fora a nossa mobília de quarto inteira e comprar uma de que gostemos.

Já gostámos da que temos, claro… mas já não gostamos.

Ao voltar, passámos pelo novo “Teatro azul”, de Almada. Fiquei a saber que se chama assim porque o vi e reparei que era azul. A Dee informou-me que tinha lido algures no boletim municipal que se chamava, de facto, o teatro azul, porque era azul…

A obra ainda não está concluída, mas o teatro é de facto azul… e o que o torna azul? Qualquer habitante de Almada responderia a esta pergunta em meio segundo: as pastilhas!

Sim, as pastilhas, os ladrilhozinhos tipo-fundo-de-piscina. Estas pequenas maravilhas do revestimento, que pululam por toda a cidade. Assim, o teatro é de facto azul, mas assemelha-se à fonte luminosa, ou, digamos, a uma piscina virada do avesso.

Aliás, todos os prédios à volta do teatro estão revestidos com estas pastilhas… uns verdes, uns castanhos e mesmo um roxo. Na minha rua não é assim, mas na avenida, para onde nos vamos mudar, lá estão os prédios pastilhados. São às dezenas.

Compreendo que nos anos 60 as pastilhas tenham sido uma opção consciente para isolar os prédios. Se calhar hoje em dia ainda são um bom material de isolamento. Mas… um teatro?

Viemos para casa jantar uns bifes que mais pareciam sola de sapato (é a desvantagem de comprar carne embalada no super-mercado; a vantagem é que não temos que aturar talhantes). Aproveitámos para ver o “Jeepers Creepers” em DVD… um excelente filme de terror. Muito bom mesmo, dentro do seu estilo.

Fiquei um bocado indeciso quanto ao que achar do demónio… mas ok.

Para terminar bem o dia, vim olhar para o tampo da minha mesa mais umas horas.

E agora deixo-vos com uma citação que li algures no kuro5hin:

“O dinheiro é a forma das pessoas sem talento manterem a pontuação”

…e quanto mais trabalho com pessoas com dinheiro, mais abraço esta frase como crença profunda.

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