Flying taximan

Publicado em , por macaco

Ontem saí do escritório às 21:15. O próximo barco era as 21:30 e depois só às dez da noite.

Como já sei que andar de metro é inútil, porque demora à vontade 45 minutos a fazer um percurso que eu a pé faço em 20, resolvi apanhar um táxi.

“Quero ir para o Cais do Sodré, se faz favor, a ver se ainda apanho o barco das nove e meia”.

O que se seguiu foi uma viagem alucinante a 120 pelas avenidas da baixa de Lisboa. Uma paisagem esborratada passava pelos vidros do velho Mercedes D, enquanto eu via espaços exíguos entre carros serem conquistados com a distância de um cabelo. Slaloms dignos de um campeão de ski, curvas à Carlos Sainz e um instinto matador para os semáforos, tudo isto fez com que o meu taxista me levasse à estação de barcos em pouco mais de sete minutos.

No fim, dei-lhe os parabéns e euro e meio de gorja. Merecidos, não acham?

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