Ressonância magnética

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Mais um dia, mais uma nova experiência.

Hoje ui ao HGO fazer o top of the pops dos exames médicos, segundo os meus pais. Uma Ressonância Magnética. Não se preocupem, mais uma vez, não tenho nada.

Este exame serviu para provar mais ou menos que aquela des-sensitização na face que tive há umas semanas não se deveu a qualquer problema ou doença mais grave, mas apenas ao stress. Uma somatização, portanto.

As coisas que eu tenho aprendido ultimamente.

Então cheguei lá com os meus pais que foram, como sempre, super e me fizeram companhia. Tive que entrar para um vestiário (começo a conhecer bem os vestiários do HGO), despir-me e vestir uma bata do Hospital, como é costume nestas coisas.

Depois deitei-me na máquina. Adorei a máquina, digo-vos já. Se tiverem que fazer um exame, façam este, é giro. Tive que meter a cabeça num encaixe que a fixou e ainda levei tiras a prender o queixo e a testa, tudo para não mexer o “cervrozinho” que era o que eles queriam apanhar.

A seguir fui para dentro do tubo, o que, para quem já viu o 2001 é uma verdadeira odisseia (perdoem o trocadilho barato). A qualquer altura espera-se ouvir “I feel much better now, Dave”. Mas não.

Os olhos são para manter fechados, isto, penso eu, para o pessoal não entrar em pânico ao ver-se enfiado num cilindro completamente fechado onde mal cabia mais uma mosca.

A seguir ouvem-se ruídos, ruídos tipo metralhadora, o que me pôs imediatamente em modo de Quake. A enfermeira disse-me que tinha que ficar calmo e muito quietinho, então comecei a usar os sons da máquina para simular um round de Quake. O exame decorria e eu ia imaginando frags, gibs, excellents… ia adormecendo.

Demorou vinte minutos, saí e pronto.

O meu pai falou com a colega que fez o exame que disse que numa primeira vista não havia qualquer problema, portanto, estou oficialmente maluquinho, ou como dizem os ingleses: certified.

Era um dia já cheio, mas ainda parti para Lisboa, rumo à baixa onde fui com a Dalila para comprar prendas para o meu pai que faz anos amanhã e eu ainda não tive tempo de comprar nada.

Compramos-lhe o “Station to Station” do Bowie e um tank top para o ginásio, super simples, da Nike.

Depois fomos para casa do ADSS, para ele nos dar uma boleiazinha até casa do cunhado que festejava hoje o aniversário de segunda-feira.

Estava lá o ADSS e a sua Juíza que está LINDA DE MORRER e também significativamente mais grávida do que a última vez que a tínhamos visto. A criança está disposta a enfrentar o mundo em breve… e reparem… não vai chamar-se Pedro… o que, bom, enfim…

Fomos num Fiat Panda pela Rua das Pretas e por ali acima, ruas quase a 90 graus, até casa do Cunhado que, para quem não sabe, fica tipo, no alto do Everest, só que em Lisboa.

Fomos os primeiros a chegar, mas depois chegou o pessoal todo… Careca e Miss M., GK e Lena e a fabulosa Kat.

Tenho andado cheio de vontade de dizer à Kat que a adoro e que acho que ela é absolutamente o máximo, mas tenho medo que ela ache que eu estou parvo. Por isso, deves ler aqui Kat: és o máximo. A irmã do ADSS e o namorado ainda apareceram e ficaram um bocadinho e depois foram-se.

Estivemos até às tantas a cantar músicas dos Pythons e do South Park… ninguém conseguia parar de cantar a do South Park, do Saddam: “Some people say that I am evil, they may be right, they may be right… but I can change, I can change…”. Enfim, um gozo. Há fotos.

Espero ansiosamente a publicação das fotos que deve ser feita pela Kat, acho.

Já a horas semi-indecentes ainda jogámos um pouco de Quake no Sofá ligado à TV do Cunhado (o Sofá, entenda-se, é o comp portátil do Cunhado e não uma peça de mobiliário), mas o Quake 3 jogado com um pad-mouse de um portátil é um exercício inútil em suicídio recorrente.

O Careca deu-nos boleia, como sempre. Obrigado, mais uma vez, eu sou demasiado nabo para levar o carro para Lisboa.

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