Só podiam ser as minhas férias

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Algures, numa biblioteca longínqua, escondida dos olhos curiosos dos mais sábios, existe um livro sobre como não fazer férias. É um livro muito antigo do qual se diz ser amaldiçoado por um feitiço que faz com que o leitor nunca mais tenha descanso nas férias que marque ao longo da vida.

Reza a lenda que, escondido, oculto e fechado a sete chaves, na tal biblioteca remota para onde ninguém conhece o caminho, o livro, misterioso e indecifrável, escrito numa língua há muito extinta por um povo que não se consegue provar se existiu, nunca foi lido por nenhum ser humano de que haja memória, desde o dia em que a sua última página foi gravada a tinta.

Esqueçam… eu li o livro.

Estando prestes a entrar de férias, decidi que desta vez não me ia deixar enganar. Ia tratar de tudo o que tinha a tratar logo no princípio, para depois poder levar os miúdos ao Zoo, ir à praia e até mesmo, se calhar, descansar um bocadinho.

Por isso e sabendo que a IPO era já para Setembro e que o carro estava a fazer um ruído de uma roda, decidi marcar oficina logo para segunda-feira, para tirar isso do caminho.

Ao início da tarde desse dia, tive esta conversa ao telefone, com a senhora da C. Santos VP, ali no Feijó:

– O Sr. pode deslocar-se às nossas instalações às 14:30?

– Err… s-sim… mas… porquê?

– Ah, temos aqui umas anomalias no veículo, queríamos que visse.

– Mas o que é?

– Umas anomalias, queríamos que visse.

– Mas… é grave?

– Preferíamos mesmo que viesse ver.

Fuck my life, right? Lá fui, eu, à boleia com a minha irmã verificar que sim, o catalizador que já veio para as minhas mãos a estoirar, estoirou, que a panela, também, que os apoios do motor qualquer dia deixam-me o bloco no chão, que uma das rodas está, de facto acabada para a vida e que, last but not definitely least, tenho uma fuga na famigerada junta da cabeça do motor e um glorioso banho de óleo escorre um pouco por todo o lado.

Eu acho que eles ou foram simpáticos, ou pararam a meio, porque eu sei que no final do ano passado, tanto as pastilhas, como os discos estavam quase finados e que o ABS andava a ter fanicos ocasionais e, claro, que o ar condicionado já há muito está defunto. Ah e o alarme também não funciona. Bom, o forro do tejadilho está a cair e já me tapa a visibilidade quase toda para trás, mas isso cola-se.

Ou seja, só para o que eles efectivamente encontraram de errado com o carro, eram 2300 euros só em peças; não chegaram a dar-me estimativa com mão de obra por causa, lá está, do sistema. Sempre o sistema. Mas a conversa com o representante da oficina bastou-me: menos de 3 mil euros, não seria, mais ainda, porque geralmente, ao desmontar o motor, descobrem-se mais coisas pelo caminho e a tendência é sempre para o custo subir.

Estamos a falar de um carro que, se estivesse em condições, valeria, usado, talvez, 4 a 5 mil euros.

E assim, com a suavidade de um martelo na têmpora, lá se foram as minhas férias. Foi-se a calma, os planos, a paz e o sossego de ir simplesmente dar uns passeios com a família, comprar umas coisitas para decorar a casa nova, ir apanhar uns raios.

Dramático? Talvez.

Mas eu já sei, eu já devia saber. Começa aqui. Começa por eu ter ali parado um carro a verter óleo, que custa tanto a arranjar quanto valeria usado, provavelmente perto do valor de uma entrada de um carro novo. Começa por eu ter que andar a ver carros, sair de casa de manhã para ir para stands, voltar ainda mais confuso, cheio de papéis atrás e a fazer contas.

Depois passa por eu a mudar de ideias a cada 5 minutos, a azucrinar a minha pobre mulher com detalhes que para ela têm tanto interesse como aulas de guitarra clássica para um maneta.

Seguem-se as horas ao computador, de volta do Twitter e do Facebook, a sacar ideias e opiniões às pessoas e a ficar irritado com quem não me diz simplesmente: “olha, a solução ideal é exactamente esta, não há que enganar”.

Depois fico irritado comigo mesmo por ficar irritado com pessoal que me manda bocas como “não te metas nisso!”, quando, quem devia ter ficado calado e tomado a minha decisão em paz, era eu.

Claro que tudo culmina na compra de um novo carro. O meu primeiro carro novo. Sim, quero um carro novo, não, não vale a pena irem para os comentários sugerir que compre usado.

Fiz uma lista.

Era assim:

  • Mitsubishi ASX
  • Skoda Yeti
  • Nissan Juke
  • Kia Soul
  • Honda Civic

Curioso, hein? Para o olhar mais atento, a lista lê-se assim: mini-SUV, mini-SUV, mini-SUV, mini-SUV, hatchback.

The odd one out. E parece que é mesmo esse que vou comprar.

Mitsubishi ASX

Mitsubishi ASX

Hoje de manhã, conduzi o ASX, obtive simulação para o Yeti e sentei-me no Civic (amanhã vou conduzi-lo).

Gostei muito do ASX. Acho o carro bonito por fora, desde o primeiro dia que vi um e por dentro é porreiro, conduz-se bem, embora aquela coisa de ir ‘sentado lá em cima’ me faça alguma confusão. Os mini-SUV são um bocadinho cagões. Ou mesmo, talvez, muito. Gostei de conduzir o ASX, mas também me senti um bocado ao volante de uma casa com rodas, quase na onda de ‘saiam da frente que o meu carro e grande’, mesmo que não seja assim tão grande e seja, lá está, mais cagança que outra coisa.

O facto do carro que eu conduzi ser branco, não deve ter ajudado.

Škoda Yeti

Škoda Yeti

O Yeti… epá, é feio. O Yeti é muito feio, tão feio, aliás, como todos os outros Škoda à face da terra. Considerei-o, porque, de facto, a review do Top Gear é estupenda… e lembro-me de querer um só por ver aquilo. Mas sejamos honestos: o Top Gear é um programa de comédia e nada muda o facto de que o Yeti é feio. E eu não gosto de carros feios.

O Juke, acho-o giro, sinceramente, mas por outro lado, fico a pensar se não será muito hype e pouco carro.

Nissan Juke

Nissan Juke

Kia Soul

Kia Soul

O Kia Soul deixa-me em cima da cerca: às vezes acho-o giro, outras, não. O meu cunhado Filipe tem um e parece bem porreiro, mas ele também conseguiu um especial negócio e tinha um carro em condições para dar de entrada, o que lhe deu um Soul por um valor mensal muito aprazível e com o equipamento de topo.

Honestamente, não fui à Kia, porque não fica na mesma zona das outras marcas que visitei hoje, mas o Soul não é, decididamente, dos meus preferidos, pelo que não fico preocupado.

Finalmente, o Civic. Não é um mini-SUV – também conhecidos como crossover – e isso não é mau. Alguém me chamou a atenção para o facto de não ser um carro familiar e eu relembro: o meu pai tinha um Fiat 127 e éramos quatro. Porque é que, hoje em dia, família é sinónimo de carro grande? Porque é que, ao primeiro Predictor, a maioria dos homens pisga-se para o stand para comprar uma station wagon?

Honda Civic

Honda Civic

O Honda Civic tem logo uma enorme vantagem para mim: gosto muito dele. Sempre gostei, desde que saiu. Quando olhei para ele pensei: “aqui está um carro que se parece com aqueles protótipos que depois as marcas nunca constroém”.

A única coisa que não gostava nele, era a grelha frontal em plástico brilhante, mas isso foi substituído no último modelo por uma preta, bem mais gira.

É um carro de que gosto, numa versão mais poupadinha do que o meu actual mostrengo, que me gasta 11 ou 12 litros em percurso urbano; o Civic gasta 7 e picos. Claro, não é um diesel, mas eu ando pouco: levo o puto à escola, vou para a estação, regresso. Junte-se a isso duas ou três visitas ao Ikea, 10 ou 15 idas ao Forum e uma ou duas saídas para outro Distrito, por ano, e temos parcos quilómetros anuais, para justificar largar mais umas milenas por um carro a diesel.

Se ainda fizesse 160 km por dia, como já aconteceu quando trabalhei no Estoril, ou 80, quando trabalhei em Setúbal, a coisa mudaria de figura, mas assim sendo, nem sequer o tal mini-SUV tem justificação no meu dia a dia.

O Honda é um carro de confiança (o meu pai vai no segundo, com zero problemas), com um look que eu gosto, com um cockpit que mais parece uma nave espacial e com todo o equipamento que eu desejo: ar condicionado e rádio MP3 e com aux-in. Sim, esse é, em suma, o equipamento que eu desejo. São duas coisas que não tenho no meu carro actual. Claro que depois tem sensores de chuva e luz, bancos com costas e assentos rebatíveis, alarme, cruise control, computador de bordo, retrovisores rebatíveis electricamente, yadda, yadda, yadda.

E de facto, sejamos honestos, a condução que eu faço, no dia a dia, fazia-se com um Fiat Punto.

Entram em cena os novos créditos a 120 meses (sim, uma década). Fica a informação para quem não conheça, é que, para mim, fez a diferença entre poder considerar um carro de 20 mil euros (é o preço a que o Civic Edição de Aniversário, está), ou ter que ir para um Punto de 13 mil.

A simulação foi-me feita pelo representante da Škoda, para um Yeti de 23.300 euros e funciona assim: com 5 mil euros de entrada e cerca de 500 de despesas diversas, fica-se a pagar 230 euros por mês durante 120 meses. A TAEG é de 10,2%, mas esta nem é a melhor parte deste crédito que, neste caso, é do Santander.

A melhor parte é que durante o primeiro ano se pode amortizar o carro até 10% do valor total, sem penalização e da 13ª renda para a frente pode amortizar-se qualquer valor, em qualquer altura, sem qualquer penalização. Um gajo recebe um extra, um prémio, uma devolução de IRS, uma oferta ou algo assim e pode abater no carro sem pagar juros por isso, reduzindo assim, a mensalidade daí para a frente Correcção: a mensalidade não baixa, porque é um crédito de taxa fixa, o que acontece é que reduz o número de meses.

Neste tipo de crédito, está toda a diferença e pode significar, para muita gente, a possibilidade de comprar um carro novo, quando  não imaginaria poder fazê-lo. Carros mais baratos como o Honda Jazz, por exemplo, estão a vender-se por 86 euros por mês… menos do que a minha conta de electricidade.

E as minhas férias? Ah sim, as férias… vejamos. Bom… amanhã vou novamente ter que deixar mãe e miúdos sozinhos em casa enquanto vou à Honda dar uma volta no Civic. Se ficar tão geek-struck com ele a andar como fiquei com aquele painel de instrumentos parado, avanço para a compra e, havendo disponível para entrega, talvez o tenha ainda esta semana. Pode ser que, afinal, as férias possam ainda concretizar-se… nem que seja só 50% do tempo previsto.

Ah e sim, podem estar descansados, será preto.

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40 comentários a “Só podiam ser as minhas férias”

  1. Nuno says:

    Vai para o ASX!
    Eu, pessoalmente, acho o Civic MUITO feio. Acho-o “chunning”.
    Já o ASX é lindo!

    Se quiseres largar um bocado mais, vai para o X1!

  2. edgar durao says:

    De todos so mesmo o asx, juke ou o civic.
    o asx vi no forum e n gostei.
    o juke parece de brincar… aquela frente…
    o civic e honda. ja tem uns anitos, parece uma nave espacial q e precisamente como o chamo mas parece robusto e fiavel. desses todos parece o mais interessante. n sei precos, mas n te metas em gasoleo… n compensa ja, muito menos para o q andas.

  3. Isa says:

    Não diria que é cagança.. quando fazes viagens grandes, ir sentado numa posição alta faz toda a diferença (mas sim, sentes-te um bocado o rei da estrada..pelo menos até que um Aston Martin passe por ti a voar). Quando experimentei o QQ fiquei imediatamente apaixonada pela altura do carro e imaginei-me logo na AE montada no bicho. Quem veio dum polo que andava quase roçar com o cú no chão é uma diferença do caraças.. sou completamente fã do conceito.

    IMO depende muito do uso que lhe vais dar.. um carro para dar umas voltas na cidade e arredores se calhar não justifica o investimento num crossover.. digo eu, a não ser pelo conforto dos putos e o espaço na bagageira..

    Btw, não há um stand da Kia ao lado do Newburger?

    • Isa, nem mais. Tu fazes milhentos mais kms por ano do que eu, um Renau^WNissan Qashqai faz sentido para ti, para mim, de facto um crossover, faz pouco. E andar com o cu no chão? O meu Merc é rebaixado, ’nuff said. Mas eu gosto.

      A Kia é ao pé do New Burger, precisamente. É o Mirco.

  4. Ricardo says:

    Civic… quando comprámos o Jazz para a minha mulher, estive quase para deixar lá o meu Polo e trazer um Civic também :) Ainda não me saiu da ideia…

  5. Pedro Pina says:

    Sempre gostei do Civic, em especial esta última versão. O posto de condução é brutal, high-tech e com um flow no design quase natural, e como tu, o ratio preço/equipamento é importante. Os velhotes aqui já vão na geração III da Astra (carrinha) e sempre lhes compensou só pelo equipamento de série em relação a por exemplo um carro tb alemão do mesmo segmento. Mas Entre o Jazz e o Civic, a escolha é boa, boa manutenção, tecnologia, e qualidade de construção. A ideia de ir um pouco mais alto na condução tb é excelente, já experimentei uma Mitsubishi Strakkar e ficas com o mm feeling de “King of the Road”, para além da maior visibilidade.

    Mas consideraste uma hipotética viagem (ou mais), com 4 pessoas e malas p/ todos? Pergunto-o porque a mala do Civic não é muito grande :)

    Anyway, tens aí uma boa escolha, só ligar o Civic e ver aquelas luzinhas Tron-like acenderem já é awesome!

  6. Andre Torgal says:

    Nice read!

  7. Riey says:

    Tenho um civic, amo <3
    mas gosto ainda mais do CR-Z :p

    • Adoro o CR-Z, mas o CR-Z é pequenino, quase não tem mala e segundo o próprio vendedor da Honda, apenas está aconselhado, no banco de trás, para crianças até 1,10 m. O meu filho de 4 anos já tem 1,12 m, pelo que o futuro num CR-Z não seria risonho.

  8. Já deixei isto no blog da Dee, mas fica aqui também.
    Acho que marca nenhuma bate a Honda em termos de fiabilidade e durabilidade, mas vais pagar por isso. A manutenção da marca é das mais caras que existe.
    Eu pessoalmente acho um horror conduzir deitada, porque é isso mesmo que acontece no Civic, conduzes junto ao chão e deitada, não te esqueças que é considerado um carro desportivo.
    E finalmente, experimenta pôr lá as cadeiras dos miúdos, se te deres bem com o sistema, óptimo! Mas a minha ideia é que aquilo é dos carros menos amigos das famílias que existe :) E a bagageira é mínima, claro!
    O Jazz é mais barato e bem mais family friendly.
    Honda é uma boa marca para comprar usado :) O Tiago comprou o Jazz dele usado, zero problemas até agora (antes tinha um chasso dum Seat Cordoba que todas as semanas andava de reboque) e os meus pais também tiveram um Civic que durou até o meu pai se meter por uma ribanceira (e que chegou a ser roubado aqui no Montijo para alguem fazer umas corridas ou assalto).

    • Os meus pais têm um Civic e levam os dois putos nas cadeirinhas lá atrás *e* a minha mãe sentada entre os dois. A mala é tudo menos mínima, tem apenas menos 20 litros de capacidade que a do ASX que é um carro muito maior. Quanto a carro desportivo, também o meu actual é, estou habituado a conduzir junto ao solo. E quanto a usados: não, obrigado.

      • artur says:

        Essa menina está enganada… Na mala do Civic cabem as minhas 2 malas Samsonite de porão e ainda a de cabine; quanto às cadeirinhas, ficam muito bem as duas e ainda cabe um adulto; finalmente, quanto à posição de condução: o banco é manobrável em todas as direcções! De resto, a fiabilidade, durabilidade, etc e ade, está tudo correcto.

  9. Flávio Moringa says:

    Dacia Duster não é opção?… sim já sei.. é um Dacia… mas a relação qualidade preço é brutal… talvez devido à baixa qualidade é certo, mas ainda assim…

  10. E qual era a capacidade da bagageira do Merc? Os SUV têm sempre a mala pequena… mas eu gosto de levar TUDO comigo :) conheces mais alguém assim?

    • Olha, aqui está um bom conselho: experimentar sempre os carros em vez de ler opiniões de outras pessoas. Tu disseste: ” acho um horror conduzir deitada, porque é isso mesmo que acontece no Civic, conduzes junto ao chão e deitada, não te esqueças que é considerado um carro desportivo” e eu hoje fui conduzir o carro e não faço a mais pequena ideia onde foste buscar isso. A posição de condução é perfeitamente normal. Aliás, é mais elevada que a do Mercedes e eu fui tudo, menos deitado.

      Sentei-me bem direitinho, com os joelhos flectidos, nos pedais, confortável e com excelente visibilidade. Ainda pus a cadeirinha do puto no banco de trás e assim, só a golpe de vista, acho que ele ainda fica com mais espaço de pernas do que no Mercedes!

  11. Como sempre, uma review 5 estrelas.
    Estejamos a falar de material informático, de máquinas de comida ou de carros, a leitura é sempre fácil e muito boa de se ter…

    Quanto ao tema em si, não tendo uma opinião sobre qualquer das opções fico com a sensação que a decisão está praticamente tomada. O que me parece muito bem… :)

    Um abraço e boa sorte (para as férias – mesmo que apenas a 50% – e para a escolha – qualquer que ela seja)…

  12. Cristina says:

    Eh pa de carros percebo muito pouco. Para mim, que consumam pouco e levem a tralha toda é o essencial. Mas falaste em Skoda, e embora o Yeti já esteja de lado, cumpre-me falar na SGS, vendedor Eduardo Cardigo.

    Essencial não se dizer que se tem carro para retoma, espremer bem o preço e só depois falar na retoma, poupar uns trocos é garantido.

    • Estive na SGS, ali no Feijó, mas não creio que tenha falado com o Eduardo, o nome era outro, mas não me recordo. Eu não tenho nada para retoma, o meu carro está a valer muito pouco e nenhum dos stands em que falei mostrou interesse nele, sequer.

  13. Dextro says:

    Marco eu bem sei que sou dos gajos que te disse “não te metas nisso!” no twitter e por isso peço-te desculpas até porque me relembraste do porquê de haver um civic cá em casa: é um bom carro, tem um look todo xpto e o painel de instrumentos é mesmo muita fixe (btw o aux in dá para ligar o iPod por usb também).

    Eu dizia-te para experimentares conduzir um Jazz também mas já vi que não gostas do carro (sim, tem ar de “carro de gaja” :P). Dessa lista eu escolhia o Civic também: é um carro que bebe pouco e vai dar poucos problemas. A conta da oficina não é das mais baratas (300 a 500€ nas revisões habitualmente) mas acho que há bem piores.

    Agora faz uma coisa: passa por umas lombas no carro. Conheço muita gente que acha a suspensão do civic muito rija/saltitona e dado que acabei de fazer uns 80km no Jazz hoje acho que começo a concordar com eles (os amortecedores são os mesmos).

    • O próprio vendedor me avisou da suspensão e sim, dei por isso no test drive. E também notei que o motor é um bocadinho renhónhó comparado com aquilo a que estou habituado, mas com os pés assentes na terra, é a melhor escolha.

      Agora… quem é o Marco?!

      • artur says:

        Outro erro: as revisões não são caras, na Honda. Última revisão (a 4ª em 4 anos!) – 193 euros. Suspensão dura? É pá, vocês devem ter cus de gelatina! Eu faço domicílios em sítio inimagináveis do Areeiro da Caparica e de Pêra do Meio, em caminhos de terra batida e não noto nada disso – a menos que vocês passem nas lombas a 120, claro!

      • Dextro says:

        Esqueçe, tinha acabado de fazer 80km depois de uma noite com 4horas dormidas. A cabeça não estava assim a funcionar muito bem. *facepalm*

  14. artur says:

    Ora bem: opinião de quem já teve, por ordem, um R4, um Fiat 124, um Fiat 127, um Fiat Uno, um Fiat Punto, Um Rover 200, um Honda Civic Coupé e um Honda Civic, modelo de 2007 – o que tu já escolheste como opção.
    Tens que comprar um carro novo? Gostas do Civic? Podes comprá-lo? De que estás à espera?

  15. artur says:

    Para quem não sabe o que é um R4 (alguns dos teus leitores nasceram depois de ele ter deixado de ser fabricado…), aconselho esta leitura em http://www.coiso.net/?p=4075.

  16. Ana says:

    ve a nova versao do Kia Rio. n sei quando sai em portugal, em franca sai em setembro. o preco e’ bastante porreiro e o carro nao e’ nada feio, pelo menos e’ muito mais giro q a versao anterior (pelo q vi no kia.pt o Rio nao existia em Portugal).

    ana

  17. artur says:

    Também gosto muito do Mitsubishi… Com 2 filhos pequenos, não sei se não será a melhor escolha… E por 50 euro/mês a mais?… You know what I mean? Nutch, nutch…

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