Yes we can

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Agora que Barack Obama está indicado como próximo Presidente dos Estados Unidos, desde que não dê nenhuma coisinha má aos representantes dos colégios eleitorais que vão, efectivamente, eleger o Presidente, creio que no próximo dia 12 de Dezembro, o meu cepticismo já entrou em acção.

1 – Conseguirá Barack Obama a tal mudança que tanto prometeu na campanha (nunca será tão exuberante, mas algo de singificativo seria bom)

2 – Conseguirá Barack Obama manter-se vivo?

3 – Mantendo-se vivo e implementando, de facto, as reformas a que se propôs (mesmo que em formato reduzido), terá isso o impacto global que uma parte significativa do Mundo parece esperar que tenha?

Não se podendo negar a influência que os Estados Unidos têm no mundo nos dias que correm, economica e culturalmente, estaremos a assistir a um momento histórico, ou ao início de mais um flop?

Para já, mantenho a expectativa. Fico a ver se, yes they can ou se, pelo contrário… no, not really.

Mas que foi um granda discurso, mais uma vez… foi.

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5 comentários a “Yes we can”

  1. pnf says:

    O homem é verdadeiramente inspirador, bem sei. Desde a sua própria biografia, à retórica, à postura, etc., tudo em ele serve para alimentar esperanças. E, acho eu, esse é o seu primeiro grande desafio: não desiludir todo o capital de esperança que pessoas de todo o mundo vêm nele. E penso que isso é impossível ou quase, até por uma simples razão: ele é americano e os interesses americanos estarão sempre primeiro. E, é sabido, esses interesses chocam muitas vezes com os interesses de outras partes do mundo…
    Mas, agora, que se iniciou uma nova fase, muito mais positiva, não tenho dúvida. Aliás, depois do desvario ignorante de Bush e companhia, as coisas só podiam melhorar.

  2. tatas says:

    o ponto dois preocupa-me.

  3. susana says:

    O meu gaijo diz que em menos de 2 anos o matam…

  4. Joao says:

    Tenho algumas dessas interrogações também. Como disse no meu blhog, McCain poderá sobreviver a Obama, o que seria irónico quando as pessoas apontavam a sua idade (e Palin como sucessora) como uma desvantagem.

    Como boa parte do mundo deixei-me entusiasmar (embora sem rasgos de felicidade desmedida) por Obama, mas depois de ter passado o susto de poder voltar a ver republicanos no poder, pergunto-me: now what? E se Obama for lobo disfarçado de cordeiro? Hm?

  5. Raul P. says:

    Seja o que o futuro reservar, será indiscutivelmente melhor do que aquela “coisa” que (ainda) lá está e do que aquela outra “coisa” que fugiu para as neves do Alasca. As “coisas” vão embora e eu fico feliz. Se o mundo fica melhor sem elas parece-me uma resposta demasiado fácil. Se a herança das “coisas” se vai sentir? Óbvio, mas a América provou que está longe de estar moribunda e já sabemos o que costumam fazer em dificuldades: não ficam 900 anos à espera…

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