Rant sobre compras de natal

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Hoje a minha irmã faz 24 anos.

PARABÉNS MANA!

Pronto.

O dia não foi especialmente bom. Eu explico. Fui às compras de Natal com a Dee, pela segunda vez, e pela segunda vez senti que isto das compras de Natal tem cada vez menos piada. Fazemos a lista de pessoas e apercebemo-nos logo que os crónicos do costume vão dar problemas: pessoas a quem não sabemos o que havemos de dar, pessoas a quem queríamos dar mais coisas mas não temos dinheiro e pessoas a quem não queríamos dar nada, mas sentimo-nos culpados se não o fizermos.

Bom, hoje para tentar despachar o máximo possível no mínimo de tempo fomos para o Colombo. Tudo bem, não estava cheio nem nada, sendo dia de semana, e as coisas até nem correram muito mal. Mas sinceramente não estou a achar piada nenhuma a isto, não sei se é fartura, se o quê, mas o Natal está a começar a ser uma seca brutal.

Uma pessoa tenta comprar umas coisas com piada, porque até gosta da troca de presentes, mas não se encontra nada de jeito que não tenha um logotipo estampado e custe vinte vezes o valor de produção. Se é para se encontrar “mesmo aquela coisa”, para cada pessoa, com uma lista com bem mais de 20 pessoas era preciso começar a fazer compras em Junho e o mais certo era chegarmos a Dezembro com prendas que já não tinham piada nenhuma, ou que as pessoas já tinham.

Depois, quando se é pequeno e se depende destas ocasiões para ter mais carrinhos de brincar ou comboios eléctricos, a coisa tem muito mais piada, agora… um tipo quer um CD, um livro… vai comprar, se não tem dinheiro este mês, compra no mês que vem, não espera ansioso pelo Natal para ter mais um brinquedo ou dois. E mesmo comprar brinquedos para os que agora são miúdos é uma seca. Odeio praticamente todos os brinquedos comerciais que agora há à venda, porkélhons, barbes e outras merdas… bonecos hiper-realistas que arrotam e mijam, não se percebe bem com que intenção. Qualquer dia fazem um GI Joe que tem erecções ou uma Barbie com vómitos matinais. Mesmo os brinquedos do Star Wars… confesso que embora me atraiam um pouco, se me aproximar para ver o detalhe… tssss, não valem grande coisa. A variedade de Lego começa a chatear, já quase não se encontram as peças de 4, de 6 e de 8 que nós usávamos, é só coisas mirabolantes, com sistemas eléctricos e programação por computador…

Bah, pronto, eu calo-me, já estou a ser um seca. Mas pronto, fui às compras de Natal e não me deu gozo nenhum, o resumo é este.

Ao fim do dia, debaixo de umas quantas cargas de água e fartos que nem Perús fomos jantar ao Chinês com o pessoal, para festejar o aniversário da minha irmã. Acabámos por ficar mais bem dispostos, felizmente. Ainda fomos a casa dos meus pais comer o bolinho da praxe e depois pirámo-nos, porque eles tinham que se deitar, para se levantarem às 5 da manhã para irem para Londres, coitados… :)

Ainda fomos com a Mana ver a nova casa dela, ainda deserta, mas porreira, um bocado maior do que a minha, aliás, portanto, óptima. E num oitavo andar, coisa que gostei especialmente.

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Stress com Quake no fim

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Ontem houve Gongfu. Treinámos técnicas de braços de Grou Branco, graças às quais tenho uma grande mossa no braço esquerdo. Tudo por não ter feito bem um bloqueio. Aliás, três bloqueios que, por sorte, ou por insistência sempre no mesmo erro, aterraram no mesmo preciso ponto, agora massacrado, do meu antebraço.

À parte do Gongfu e de parte do dia de compras, as férias têm sido uma frustração.

Hoje, ao passear na Amazon à procura de umas coisas, descobri que tinha a minha shipping address errada no site. Resultado: vêm mais de 20 contos de livros a caminho de casa de um vizinho do outro lado da rua. Fui aos correios avisar e disseram-me que iam tentar que o carteiro verificasse a morada dos ditos livros e fizesse a correcção, mas não davam garantias. Depois a Dee foi comido a casa do tal vizinho explicar a situação. O senhor foi muito simpático e tomou nota do nosso número de telefone. Ao vizinho do lado, que não estava, deixámos uma cartinha a explicar a situação. Espero que corra tudo bem, pois é um livro que é também uma prenda de natal, que aí vem. Outros três livros, todos de artes marciais, estão a ser processados na Amazon, onde, estupidamente, não consegui achar forma de mudar a shipping address (só para items novos, claro, isso já mudei). Enfim, escrevi um mail para eles a avisar e a pedir por favor para corrigirem a morada ANTES de mandarem aqueles três livros. Até agora não recebi resposta.

E lá se foram as férias sem stress: primeiro o escritório adiado mais uma vez, agora isto com os livros que ainda são bastantes e bastante caros. Ao fim da noite, a Dee entrou em modo de arrumação compulsiva, coisa que não ajuda muito, mas ok. Levámos finalmente um dos maples azuis, já muito escavacado, para o lixo. A casa ficou mais arejada, mas não muito, que pequenina ela já é, com ou sem sofá.

O ponto alto do dia talvez tenha sido ter jogado pela primeira vez o demo do Quake 3 Team Arena, que é pura e simplesmente fabuloso. Desde as túnicas dos personagens que esvoaçam quando eles correm, até a tods as novas texturas que dão um ambiente completamente novo ao jogo, passando pelo proximity mine launcher que é um gozo (permite deixar minas de proximidade coladas às paredes, ou no chão, óptimo para defesa), novos power-ups, incluindo o kamikaze que faz com que o nosso personagem, depois de devidamente inflitrado na base inimiga, expluda numa gigantesca bola de fogo (muito à lá HE Charge, do Q3F), os powerups apresentam-se rodando à volta do nosso corpo, como electrões à volta de um átomo. A versão completa promete ainda mais armas novas e conhecendo a id, as armas são sempre muito bem feitas. Acho que no Q3 só há uma arma que realmente me desilude, que é a lightning gun, que, nomeadamente, não tem o efeito que tinha no Quake I quando usada debaixo de água (electrocutava tudo o que estivesse na água, incluíndo nós próprios, como aliás, é lógico).

No geral foi um dia muito seca. Não estou a gostar de estar de férias, não estou a ter o mínimo descanso, antes pelo contrário, continuo a ter que discutir orçamentos, salários e contribuições fiscais (ainda hoje…) e não há o mínimo descontra.

Eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeenfim.

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Primeiro dia de férias

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Primeiro dia de férias, correu um bocado mal e um bocado bem…

Comecei por dormir calmamente, depois de ter estado ontem ainda a acabar trabalho para poder ter algum descanso hoje. Com a garantia na mão, pirei-me com a Dee para Lisboa. Fomos ter com o ADSS, que estava muito bem disposto no escritório, que estava muito calmo. Deixem-me dizer que o renovado escritório tem uma nova placa linda à porta (tinha que dizer isto para não ficar sem advogado) :)

Depois de uma conversinha saí, mais a Dee, descemos a rua do Século e fomos até à Tom Tom Shop gastar dinheiro. Praticamente só a Dee é que escolheu coisas giras para trazer. Eu não fui capaz porque escolhi um relógio de estação de combóio, enorme, para a parede, que custava 50 contos, uma máquina de café expresso LINDA DE MORRER, que custava 118 contos, uma ventoinha de mesa tipo detective manhoso que custava 35 contos. Portanto só coisas baratas…

Subimos do Bairro Alto para a baixa (não é estranho subir de um sítio alto para um sítio baixo?), parámos na Häagen Dazs para comer umas excelentes panquecas com maple syrup e depois recebi o telefonema do ADSS a explicar que afinal a garantia está mal e que a assinatura do contrato de arrendamento, que estava finalmente marcada para quarta-feira, tinha que ser desmarcada outra vez para corrigirmos a garantia. Ao que parece o banco resolveu ser criativo e meter coisas na garantia que não estavam na minuta que o ADSS tinha acordado com o colega dele, advogado do nosso senhorio. A coisa começa a cheirar a podre, mas respiro fundo e aguento mais um bocado, não é tragédia enquanto o prédio não arder connosco lá dentro.

A seguir fomos para os Armazéns do Chiado e fizemos mais umas compras de Natal, desta vez mais altruístas, ou seja, para a família, e não para nós próprios. Estamos a cumprir muito bem o orçamento e ainda bem porque o dito é MUITO curto este ano.

Voltámos e ainda fomos a correr ao Pão de Açúcar comprar umas coisinhas essenciais, como Coca-Cola e Gelado. Em casa, começamos a ver um filme genial, o “Fight Club”. Ainda não tínhamos visto e é muito giro, não sei porquê mas até certo ponto, relacionei-me muito com o personagem principal. Sobretudo a parte das insónias, claro :)

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Máquina de novo a bombar

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Acordei completamente passado a ferro hoje, cheio de dores nas costas, devo ter dormido torto ou coisa do género… nada agradável. Depois de comer uns ovos mexidos meio à pressa e à falta de melhor, apareceu o Cunhado, todo artilhado com um saco de DVDs, o seu leitor Mustek, uma board, um CPU, etc, etc.

Começámos por ver um dos DVDs, um filme giro chamado “Playing by Heart”, com a Madeline Stowe, a Gillian Anderson, a Angelina Jolie, o Dennis Quaid, o Sean Connery e mais uns quantos conhecidos. À parte de me babar profusamente em cada cena que aparecia a Angelina Jolie e/ou a Gillian Anderson, o filme é giro, conta várias histórias, nada pretensiosas de uma maneira simples e com um twist no fim, mais ou menos previsível, mas sempre um pouco incerto. E depois… a Angelina Jolie passa o filme todo praticamente só de soutien. :)

A seguir o Cunhado veio juntar-se às minhas recentes alegres aventuras de hardware. Montou-me uma nova Asus A7V, com um AMD Duron a 700. To cut a long story short, a GeForce está finalmente a tossir à força toda, dando 73 fps no Quake, em 1024 com todas as opções no máximo de qualidade (demo001). É uma maravilha. Lindo. Começámos a brincar com os demos da nvidia, o Toy Soldiers e o Treemark principalmente e ficamos a babar-nos com os resultados. Para quem conhece o TreeMark, a GeForce cuspiu 42 fps naquilo. Tentem com uma placa normal… talvez dê 10 fps.

Estou agora a sacar os demos todos da nvidia para me divertir. Mesmo que não tenham uma GeForce, se quiserem testar as capacidades da vossa placa gráfica (3D, claro), vão à seccção de demos do site da nvidia, vale a pena, mesmo os downloads maiores (20, 30 megas), aliás, esses são mesmo os melhores demos, claro.

Ainda jogámos um bocadinho do novo e viciante demo do “Delta Force: Land Warrior”, que tem um engine melhorado em relação ao Delta Force 2 e é tão ou mais divertido que o antecessor. Acho que este é um must buy.

Ao final da noite, já perto das 3 da manhã, depois do Cunhado ter rumado a casa, estive a terminar mais algum trabalho, para ver se amanhã consigo iniciar as minhas mini-férias com calma. Wish me luck.

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Dia nitro

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Complicado acordar hoje, depois do dia/noite de ontem. Mas acabei por conseguir, muito podre e já perto das onze. Liguei para o banco e confirmei que tinha a garantia bancária pronta. Toca de telefonar ao Pato e ao Godfather, para virem assinar a papelada necessária.

Vieram. Por volta das 4 da tarde estávamos no banco, tratámos de tudo e voltámos com o papel essencial ao aluguer do nosso escritório. Uma garantia bancária em vez de uma caução, enfim… pode parecer um bocado exagerado, mas foi o acordo a que se chegou e neste momento já só quero pôr os pés naquele 14ª andar com uma vista fabulosa.

Os nitros passaram a tarde por cá e estivemos a conversar até depois das 8 da noite sobre os mais diversos problemas, projectos e ideias que temos que resolver/desenvolver nos próximos tempos. Acho que vai ser muito bom termos o novo escritório, porque as coisas fervilham e temos que as por em prática. Tenho alguma esperança que voltemos a viver um período semelhante ao de há dois anos atrás quando lançámos montanhas de projectos, o +design, o webfun, o iCartoon, o nitrocomics, etc.

Todos esses projectos estão, infelizmente, muito parados há muito tempo, por falta disso mesmo… tempo. Agora não temos mais tempo, mas vamos criar novas condições de trabalho de equipa que talvez propiciem a tão desejada realização de pelo menos três ou quatro projectos grandes. Um dos quais completamente inédito na Internet em Portugal, diga-se.

Foi um bom dia.

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Hoje a minha irmã faz 24 anos. PARABÉNS MANA! Pronto. O dia não foi especialmente bom. Eu explico. Fui às compras de Natal com a Dee, pela segunda vez, e pela segunda vez senti que isto das compras de Natal tem cada vez menos piada. Fazemos a lista de pessoas e apercebemo-nos logo que os […]

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