Mais dias

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Ontem, depois do Seinfeld e de uns rounds manhosos de Quake, acabei por ir para a cama às 4 da manhã. Hoje levantei-me às 6. Não sei o que me deu. Acordei com as gatas das traseiras a fazer um barulho desgraçado, fui ao Winston Churchill e depois resolvi ficar a pé.

A meio da manhã caí na cama e dormi profundamente durante uma hora. Não chegou, porque passei o dia todo a cambalear, mas ajudou.

Trabalhei e lutei com CSS, aquela coisa monstra… quer dizer, CSS é óptimo, é sensacional, os browsers é que não prestam. Mas com uma ajuda do Pato, que já está pro naquilo, consegui resolver o problema. Espero que chegue em breve o meu novo livro “Cascading Stylesheets” da O’Reilly, tem dois peixes na capa. Adoro livros da O’Reilly.

Ao fim da tarde fui buscar a Dee e fomos ao Posto do Monte, onde trabalham os meus pais, para ela levar a vacina do tétano, que, aparentemente, expirou este mês (dura dez anos). A minha mãe estava muito bem disposta para quem estava de serviço :)

Agora estou à espera do Seinfeld… como sempre.

Enquanto dá e não dá, resolvi fazer uma primeira tentativa de refazer a página interna do diário… a ver se gosto.

Tenho a mão direita toda lixada, já quase não a consigo mexer sem me doer ao longo dos dedos e sinto um desconforto estúpido ao longo do antebraço todo. São os ossos do ofício… ou neste caso, os tendões…

Se por acaso detectarem erros grosseiros nesta página e tiverem ideia o que os causa, mandem-me um mail por favor. Nomeadamente as três riscas magenta no topo devem ser fininhas e parece-me que no Netscape de vez enquando aparecem altas.

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Edição de autor online

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Se no dia 17 fiz uma crítica à TVI, depois de ter sofrido para ver o X-Files e o Seinfeld, hoje tenho que assinalar a diferença enorme que notei ontem. Bem, os intervalos continuam a ser enormes, o que é compreensível, enfim, a TVI não é o maior canal Nacional e deve precisar do dinheiro. Mas o X-Files teve só um intervalo. O Financial Times deu separadamente, em vez de aparecer enfiado num intervalo. Ambos os episódios do Seinfeld deram inteiros e sem intervalos (apenas com um intervalo entre os dois), e até o genérico final eles passaram.

A Dee sugeriu que terão recebido muitas cópias do meu mail :)

De toda a forma, foi muito mais agradável ver as séries.

Fui há bocado comprar a Exame Digital, número dois. Temos uma foto da nitro na capa e um artigo sobre nós na página 66. Esta era a tal entrevista que tinhamos feito para a exame em Março.

Estive a almoçar e a ver o Euronews e vi que o Stephen King está a lixar as editoras. Vai publicar um novo livro, chamado The Plant, inteiramente online. Os primeiros dois capítulos são de pagamento opcional, no valor de um dólar. Se ele receber pagamento de pelo menos 75% dos downloads feitos, então escreve mais um capítulo e assim sucessivamente até acabar o livro ou desisitir por ninguém pagar.

Acho fenomenal. Os escritores de ficção científica, como o George Orwell, que preconizaram o domínio das pessoas através do uso da tecnologia esqueceram-se de imaginar um cenário alternativo em que “Power to the people” pudesse tornar-se cada vez mais real precisamente pelo uso dessa mesma tecnologia global.

Os artistas podem editar o seu próprio trabalho e vendê-lo ao preço que acham justo (quanto acham que ganhará o Stephen King, se 1 milhão – e é pouco – de pessoas pagar o primeiro capítulo do livro dele?… imaginem 30 capítulos), e o público pode aceder a essas obras por preços que são uma fracção do que pagariam se estivessem envolvidas editoras, gráficas, distribuidoras e lojas.

Se o MP3 tivesse um som melhor…

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Oceanário e mais uma banhada com o Tom Cruise

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Um Sábado como deve ser, coisa que já não acontecia há muito tempo. Acordei ao meio-dia, levantei-me e fui tomar o pequeno almoço e ver televisão na monguice.

Saí com a Dee, em direcção ao Parque das Nações ode o Gdf nos aguardava. Fomos os três ver o Oceanário de Lisboa. Devo dizer que fiquei agradavelmente surpreendido. Embora a visita de hoje não tenha tido os melhores ingredientes (já explico porquê), o Oceanário é de facto um projecto fenomenal.

O que correu mal então? Nada de muito grave, mas como disse o Godfather a certa altura, aquilo parecia mesmo uma praça… cheirava a peixe e tinha velhas aos gritos por todo o lado. Muitas vezes as pessoas não me compreendem bem e acham que sou preconceituoso em relação a este ou aquele grupo. Eu não tenho nada contra pessoas mais velhas, conheço várias que são interessantes, amigáveis, divertidas, etc. O problema aqui são hordas de pessoas incomodativas, que por acaso também são velhas. Pois o oceanário abundava de senhoras a gritar: “OLHA! FANECAS!”, a agarrar-se aos braços de estranhos para não caírem e a espetar cotovelada de meia-noite para chegar ao vidro dos aquários. Torna a visita mais chata, mais cansativa e menos gira no geral.

Há também os putos que NÃO QUEREM VER O OCEANÁRIO; Pais! Metam isto na cabeça: se eles não querem ver, não os OBRIGUEM a ver… o mais certo é acabarem eles a gritar e vocês a gritar com eles e o resto dos visitantes com vontade de bater na família toda. Nem todas as crianças vão achar piada aos peixes, na verdade, uma grande parte delas vai ter medo dos peixes. Se não estão preparados para gastar um conto e setecentos por cabeça e ter que sair ao fim de dois minutos… talvez não devam levar já o vosso filho ao Oceanário.

Outra espécie são as pessoas que vêm a vida a preto e branco. Entram com a camcorder encostada ao olho e saem com a camcorder encostada ao olho (assumo que têm uma com um visor a preto e branco, é mais poético). HELLO! Têm dois olhos… sabem? Estereoscopia e essas coisas? Não preferem ver a vossa vida a grava-la em vídeo?

Expliquem-me mais uma coisa… eu compreendo (até certo ponto), a necessidade de emigrar. Para arranjar trabalho, para procurar novas experiências ou (porque não?), para ganhar melhor. Porque é que não se limitam a falar uma lingua and stick with it. Falem francês, falem português. Mas “Este peixe é trés jolie”… “Vien ici que temos que ir embora”… façam um favor à humanidade… comportem-se.

Não gosto de Jardins Zoológicos. Não vejo divertimento por aí além em olhar para animais fechados em jaulas. Ou como diria o Hobbes: “Vamos ao Zoo e depois podemos ir visitar uma cadeia?”. No entanto gostei muito do Oceanário, talvez porque está tão bem feito que nunca nos passa pela cabeça a palavra “cativeiro” mas mais “habitat alternativo”, talvez. Enfim, há realmente alguns aquários que não são propriamente um habitat, mas mais uma caixa de fósforos com água, mas pronto.

Bem, saímos do Oceanário com uma traça olímpica e fomos ao Vasco da Gama comer qq coisa. Enfardei uma baguette com bacon e queijo, duas batatas médias, uma seven up e metade da baguette da Dee.

Separámo-nos do Godfather que voltou para casa via ponte Vasco da Gama e rumámos ao Residence para nos encontrarmos com o Cunhado, a Bela e o Fernando. Fomos ao Monumental ver o M:I-2. Baaaaaaaaaaaaaaaaaaah gaaaaaanda meeeeeeeeerda.

POoooOoOoOOoOooooooOOORrRrRaAaAA!

Perguntem ao John Woo como fazer um filme de 45 minutos durar 2 horas… é só fazer quase todas as cenas em câmara lenta, abusar da câmara lenta, esticar os limites da paciência do público com efeitos de câmara lenta. À primeira tem piada, deixa logo de ter à segunda.

Tom Cruise é bom, salva o mundo, salva a menina, salva-se a si próprio. Dispara de costas, de pernas para o ar, usando um retrovisor para fazer pontaria, dispara de pé, dispara deitado, dispara enquanto desliza pelo chão… e no meio disto tudo eu revejo mentalmente os episódios todos do Mission Impossible que vi na TV para me tentar lembrar de quantas balas a IMF disparou durante as suas missões… eles tinham sequer pistolas?

Enfim, tem algumas cenas giras, sobretudo bem filmadas. Mas o filme é uma treta, a história é uma treta, a equipa do IMF é suposto ser composta de vários membros com habilidades diferentes, mas aqui temos o Ethan Hunt a fazer tudo, um perito em computadores que nem Tetris parece saber jogar e um tipo que… que raio sabe ele fazer? Pilotar helicópteros? Táaa bem. E uma menina… cheia de habilidades que não usa, excepto a de dormir com o Tom Cruise praticamente a abrir o filme e de se tornar a peça central do (pouco) argumento.

No final, vejam bem, o vírus mortal é um líquido vermelho e a vacina, um líquido verde… o jeito que isto dá hem? Se ou menos todas as doenças fossem grandes e maus vírus vermelhões facilmente elimináveis com bondosos anti-corpos verdinhos…

Bem, chega disto, se quiserem vão ver, que eu não sou pago para fazer crítica cinematográfica.

Viemos para casa ver o fim do Stand Up Show, o fim do Yes, Minister, o Goodness Gratious Me e o Big Train, tudo de rajada. Como habitualmente a Dee foi-se deitar no final do Goodness Gratious Me, porque estava a cair de sono.

Vim jogar um Q3F, que acabou por crashar e me fez desistir e ir antes continuar a fazer o MIDI da Grand Sonata do Paganini. Estou a fazer um MIDI para facilitar a aprendizagem da pauta para guitarra clássica. O Godfather está a aprender e como me dá gozo fazer MIDIs, resolvi fazer para lhe servir de guia. Sou um bom samaritano (gostava de saber se existem maus samaritanos).

Bem, passa das quatro da manhã, já não consigo inventar mais tretas para escrever, nem ver pautas à frente para transcrever, vou dormir.

Para breve, planeio integrar mais elementos nesta página, vai deixar de sre só um diário. A primeira secção deverá ser “Teorias de Conspiração”. Tenhos várias… não só as velhas conversas do governo americano e dos seus UFOs, mas umas bem mais nacionais. Stay tuned (mantenham-se afinados, literalmente).

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Ansiedade…

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Passei um tempo infernal de volta de uma porcaria de um problema de layers. Às vezes custa-me um bocado admitir, eu que era um fan incondicional do Netscape, mas ODEIO o Netscape. Que porcaria de browser, está tudo mal implementado, usar CSS é uma dor de cabeça, usar Layers é uma dor de cabeça. Pronto é isso. Andam com a treta do Mozilla há meses a fio e nunca mais… vai ser muito bom, vai ser excelente, mas nunca mais. E graças àquela treta do Navigator, cada vez que tenho uma coisa bem feita e pronta no Explorer já sei que ainda vou demorar mais 25 horas a fazer com que fique bem no Netscape.

Foi um dia para esquecer. Voltei aos meus ataques de ansiedade, passei o dia inteiro a bater o pé, a dar murros no teclado e a gritar expressões idiomáticas.

A meio da tarde instalou-se a dor de cabeça, uma constante nos últimos dias. Acabei com os analgésicos que haviam cá em casa e mesmo assim ainda não passou. Duvido que passe tão cedo.

O mail sobre a TVI parece estar a ser um êxito. Já há pessoas que não enviaram o mail, mas que já o receberam de volta, via pessoas de quem eu nunca ouvi falar. Suponho que isto seja a famosa propagação rápida da informação.

Já sabemos que não serve para nada. As televisões não querem saber do público, querem apenas saber dos anunciantes.

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Voltas e raiva à TVI

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

O Godfather veio cá ter de manhã para irmos para uma reunião. Foi uma reunião interessante e se tudo ficar como esperado, devemos estar prestes a refazer um dos nossos projectos. É um óptimo sinal quando uma empresa precisa de um redesign e o pede à empresa que fez o design original.

Viemos para Almada almoçar no italiano, para o Gdf. experimentar e acho que ele gostou daqueles excelentes canelonni.

Estivemos durante a tarde de volta dos Cron Jobs, mas sem grande sucesso, devo confessar, temos que continuar a tentar.

Ao fim da tarde partimos para Miraflores, para mais uma reunião. Esta muito interessante, de um teor muito diferente do que estamos habituados e que pode ser um sinal de things to come.

Recebi as primeiras respostas ao meu mail sobre a TVI, parece que já causou algum impacto. Entretanto avisaram-me que o melhor é mesmo pedir a todos que enviem sempre uma cópia para a TVI e não só se forem o centésimo assinante. Não pensei bem nisso de início, mas obviamente que as 10 pessoas a quem eu mando o mail, todas assinam como numero 2, tem lógica. Por isso, toca a mandar cópias para a TVI, se já assinaram.

Neste momento a TVI está a dar o filme “Bela e Perigosa”. Deram a terceira parte enquanto jogava Quake, depois intervalo, seguido da… terceira parte, novamente. Sentei-me ali e vi a mesma cena que já tinha visto há bocado. Está a correr bem. Espero conseguir ver o Seinfeld…

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Ontem, depois do Seinfeld e de uns rounds manhosos de Quake, acabei por ir para a cama às 4 da manhã. Hoje levantei-me às 6. Não sei o que me deu. Acordei com as gatas das traseiras a fazer um barulho desgraçado, fui ao Winston Churchill e depois resolvi ficar a pé. A meio da […]

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Se no dia 17 fiz uma crítica à TVI, depois de ter sofrido para ver o X-Files e o Seinfeld, hoje tenho que assinalar a diferença enorme que notei ontem. Bem, os intervalos continuam a ser enormes, o que é compreensível, enfim, a TVI não é o maior canal Nacional e deve precisar do dinheiro. […]

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Oceanário e mais uma banhada com o Tom Cruise

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Um Sábado como deve ser, coisa que já não acontecia há muito tempo. Acordei ao meio-dia, levantei-me e fui tomar o pequeno almoço e ver televisão na monguice. Saí com a Dee, em direcção ao Parque das Nações ode o Gdf nos aguardava. Fomos os três ver o Oceanário de Lisboa. Devo dizer que fiquei […]

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Passei um tempo infernal de volta de uma porcaria de um problema de layers. Às vezes custa-me um bocado admitir, eu que era um fan incondicional do Netscape, mas ODEIO o Netscape. Que porcaria de browser, está tudo mal implementado, usar CSS é uma dor de cabeça, usar Layers é uma dor de cabeça. Pronto […]

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Voltas e raiva à TVI

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O Godfather veio cá ter de manhã para irmos para uma reunião. Foi uma reunião interessante e se tudo ficar como esperado, devemos estar prestes a refazer um dos nossos projectos. É um óptimo sinal quando uma empresa precisa de um redesign e o pede à empresa que fez o design original. Viemos para Almada […]

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