Aniversário refrigerado

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Férias, dia 4.

Hoje a Dee e eu fazemos anos de casados. Dois, para ser exacto.

Desde as nove e meia que estão cá os técnicos do ar condicionado. Aquilo é bastante mais complicado do que eu pensava e o primeiro demorou um bocado mais de 3 horas a montar… ainda faltam dois, que é o que me preocupa, porque são quase quatro da tarde.

O que está montado é o da sala e funciona bem, porque já está um fresquinho interessante para aqueles lados… aliás, estou aqui fechado no escritório da Dee, com a Amarela, a Scully e a Michelle, a suar e cheio de vontade de ir já lá para dentro fazer uma trip de ar condicionado.

O aparelho é porreirinho, pequeno e silencioso, excepto pelos apitos electrónicos mariquinhas que faz quando se usa o telecomando.

Estão agora a montar o do quarto, mas já são três tipos, quando de manhã eram só dois… não sei se isso implica que vai ser montado mais depressa, mas espero que sim, porque era uma seca terem que voltar amanhã, para mim… e para eles.

A casa está a cair aos bocados e só se ouvem brocas de alta potência e escopros com os respectivos martelos… vão sobrar uns buraquinhos interessantes no fim.

Bom, acabou de chegar um quarto técnico, o que deveria significar que podem montar agora duas máquinas em paralelo e estar prontos por volta das… sete? Vamos esperar que sim.

Bem, além do conforto, este ar condicionado é também um excelente investimento… como toda a gente sabe, um investimento de 700 contos em ar condicionado pode significar um aumento de 1000 a 3000 contos no valor de uma casa, sobretudo porque os aparelhos eliminam três das condições mais aborrecidas da minha casa ser num último andar: deixa de ser fria no inverno, deixa de ser quente no verão e como os aparelhos também fazem desumidificação, deixa de ser uma casa húmida.

Fica só uma desvantagem: falta de elevador; mas várias vantagens, nomeadamente não ter vizinhos do lado nem de cima.

Parece-vos que estou já a tentar vender a casa?… Estou a treinar…

Agora já são cinco e meia, mas as coisas parecem avançar bem, estão quatro técnicos a trabalhar desde as três e meia/quatro. Uma das máquinas exteriores já desapareceu da escada e a outra estavam a desempacotar agora.

Entretanto a máquina da sala continua ligada para testar e já está tipo frio glacial lá dentro, muito interessante mesmo, finalmente vamos passar um verão numa casa habitável.

Falta hora e meia para a hora em que previ que eles acabassem a montagem, não faço ideia se estão com algum atraso, vou continuar a esperar, embora me esteja já a passar um bocado, aqui fechado… já joguei Sims, escrevi isto, joguei SWAT3…

19:05 – Parece que há um atraso… ainda oiço brocas. Já houve uma discussão qualquer entre eles, que não percebi muito bem, mas parece que aquilo não ficava pronto hoje, mas o “chefe” insistiu que ficava mesmo e portanto parece que vão ficar por cá até mais tarde a acabar.

Deve ser uma seca ter que ficar para lá das horas porque o trabalho é mais complicado… não acredito que ganhem extra por isso. Continuo à espera do final, depois dou notícias.

19:29 – Uma das máquina exteriores continua na escada, entretanto parece que acabaram as calhas ou coisa do género.

Os aparelhos ficaram montados e a funcionar já perto das dez e meia. Mas ficaram. Temos agora três salas climatizadas, com aparelhos de 9.000 BTU, o que significa que em 2 minutos conseguimos por as salas a uma temperatura muito interessante.

A Dee chegou entretanto, já quase às oito e meia e assim que os técnicos saíram, zarpamos a toda a velocidade para a nossa humilde comemoração: um bom jantar de lasagna no italiano.

Conseguimos, fomos os últimos clientes, claro, eram quase onze da noite, não admira. Mas conseguimos não ser os últimos a sair do restaurante já que ficaram lá ainda uns tipos numa mesa do canto.

Vitória.

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