Assaltado pelo Estado
Publicado em , por Pedro Couto e Santos
Quando se ganha qualquer coisa, há sempre o Ministério da Finanças atrás de nós. Eu vejo o Ministério das Finanças como aqueles putos chatos que toda a gente teve como colega na escola… sempre que tínhamos um bolo eles queriam um “coche”; quando tínhamos dinheiro eles queriam “uns trocos” e se fosse preciso queriam a nossa mochila, os nossos ténis ou as nossas canetas. Não eram ladrões, assaltantes ou outro tipo de malfeitores… não, eram simplesmente uns chatos do caraças.
E é isso que o fisco é: uma cambada de chatos que acham que têm direito a uma parte daquilo que ganhamos.
Hoje fui pagar impostos (que surpresa). Quando se tem uma pequena empresa como a nitro e se faz lucro logo no segundo ano de actividade é uma grande festa. Para nós e para o fisco claro, que diz logo: “dá aí uns trocos”. Fui portanto largar uma boa fatia dos nossos lucros do ano passado a uma senhora que foi antipática para mim e me tratou sem o mínimo respeito embora tivesse um poster atrás sobre simpatia e melhores serviços… uma pessoa questiona-se várias vezes porque raio devia passar aquele cheque àquele pessoal e não simplesmente usa-lo para ir ao cinema e comer crepes.
Quando saí das finanças estava com uma traça dos diabos e resolvi ir ao Telepizza. Pedi carne, fiambre, cogumelos e ananás numa base familiar e eles resolveram oferecer-me outra igual… :)
Enquanto esperava descobri um desumidificador à venda numa loja de electrodomésticos lá perto. Voltei para casa com duas pizzas, um recibo do IRC e um desumidificador Troia.
A máquina tem piada. Eu acho sensacional a ideia de um aparelho que consegue retirar do ar algo que não conseguimos ver. Liguei-a em vários compartimentos da casa e já está com uma certa quantidade de água no reservatório.
Enfim, diversões.
Em termos de trabalho, muito como de costume. Esta semana sairam destas unhas porcalhonas dois cartoons. Um do sapo e um dos especialistas… espero que gostem.
