Segundo dia de estágio de massagem

Publicado em , por Pedro Couto e Santos

Hoje foi o segundo dia do estágio com o Mestre Yang. Ontem não referi que o estágio está a decorrer no Complexo Municipal dos Desportos “Cidade de Almada”, onde eu nunca tinha estado. É um excelente pavilhão desportivo, não que eu tenha grandes conhecimentos para julgar este tipo de coisas, mas pareceu-me muito bem equipado, com um court de basket central com um piso que parece óptimo, com bancadas retracteis. À volta, nas galerias superiores tem salas de squash e ginásios (onde vimos várias vezes aulas de Karate). Há ainda courts de ténis e piscinas que não cheguei a ver, mas cheirei (o cloro).

O estágio propriamente dito decorre num auditório no terceiro piso. Temos um quadro branco, uma mesa, uma marquesa, um projecto de slides, cadeiras (embora toda a gente se sente no chão) e montes de colchões no chão.

Hoje começámos a aprender massagem com parceiro. Cabeça e ombros. Isto não é nada simples, acreditem… sobretudo encontrar as cavidades de acupressão e saber exactamente que potência aplicar na pressão dessas cavidades é tramado.

De qualquer forma este estágio vai apenas dar uma ideia geral do que pode ser a massagem Qigong. A propósito, podem a ficar a saber que o tão famoso e na moda Shiatsu japonês deriva, como é óbvio, do Qigong chinês. Aliás, para quem não sabe, não há arte marcial que não tenha origem no Gongfu chinês. O Karate deriva do Bai He (Grou Branco), o Jiujitsu do Qin Na e por aí fora…

O Mestre Yang é uma pessoa daquelas de quem às vezes sentimos alguma inveja. Parece ter um gozo tremendo naquilo que faz, está sempre bem disposto, não se mostra inacessível, fala com toda a gente e ao mesmo tempo consegue transmitir um respeito próprio de um Mestre chinês, tal como os imaginamos.

Ao mesmo tempo estou a ler um dos livros dele e acho também fascinante a maneira como ele nunca se esquece que os conceitos tradicionais chineses são difíceis de “engolir” pelos ocidentais e tenta sempre dar uma perspectiva científica e fazer paralelos com conhecimentos que nos sejam mais familiares.

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